*Verus philosophus est amator Dei - Santo Agostinho

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Pensamento

Proteger e valorizar o patrimônio cultural é dever das autoridades e obrigação de todos os cidadãos. De todas as etnias e em todos os cantos do Estado.

Moacir Pereira

Enxaimel,por Moacir Pereira

A diversidade étnica, cultural, econômica, folclórica, paisagística e gastronômica de Santa Catarina constitui, seguramente, sua maior riqueza. Blumenau e as belas construções em enxaimel enchem a paisagem do Vale do Itajaí. Fazem com que nativos e visitantes se sintam em terras germânicas ou colonizadas de forma exemplar por seus imigrantes. Quando esteve há dias no Estado, o candidato José Serra fez um comentário pertinente no intervalo do Painel RBS. Se aqui vivesse, faria uma campanha para que nenhuma cidade possuísse mais de 500 mil habitantes. Certíssimo! O equilíbrio entre regiões e cidades é outra fortuna da cidadania barriga-verde.

Pois Blumenau prepara-se para lançar um projeto inovador e de real importância para valorização de suas origens e resgate de suas tradições. Lançará dentro de 30 dias a “Rota do Enxaimel”. Consistirá num percurso de 10 quilômetros em Vila Itoupava, onde os visitantes, a pé ou de bicicleta, poderão desfrutar de uma paisagem única no Brasil. São mais de 13 construções autênticas em enxaimel.

O prefeito Renato Vianna criou incentivos para o enxaimel, lindas construções em madeira e tijolo aparentes. A resposta comunitária está hoje refletida num cenário belíssimo que se transformou numa das marcas da cidade.

Proteger e valorizar o patrimônio cultural é dever das autoridades e obrigação de todos os cidadãos. De todas as etnias e em todos os cantos do Estado.

Fonte:Diário Catarinense(29/07/2010)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Ferrovia, por Paulo Marinelli*

Os grandes cidades do mundo (Londres, Paris, Berlim, Milão, Zurique) convivem com o desenvolvimento da malha ferroviária, adequando-a às suas necessidades. São Paulo, Rio de Janeiro e outras no Brasil também convivem com suas presenças. Se, desde o primeiro momento, as autoridades competentes tivessem tomado o cuidado de não deixar construir o que quer que fosse em pontos tão próximos dos trilhos, a ferrovia não estaria causando nenhum transtorno. Os governantes de cidades como Jaraguá do Sul e Joinville encontraram só uma solução para o problema: deslocar o traçado da ferrovia para outro ponto. Certamente, estão conscientes do vultoso custo e sabem que, num País como o nosso, pouco dinheiro haveria para atender a esses projetos em curto prazo. Além do grande impacto ambiental que tanto se propaga e nada se evita. Onde estão os ambientalistas? Por que não pensar em outras opções? Fazer um projeto cuidadoso em que os trilhos estejam canalizados e protegidos com alambrados nos pontos críticos. Estabelecer sua transposição em pontos estratégicos e, nos casos em que o movimento rodoviário seja intenso, fazê-la por elevados (dois ou três viadutos nos pontos estratégicos – assim como as pontes – sanariam em grande parte o problema). Portanto, temos soluções práticas e viáveis para sanar o problema do trem no centro de Jaraguá e Joinville e assim esse dinheiro todo da mudança de trilhos poderia ser empregado em outras obras prioritárias, ressaltando que não é só o trem que causa transtornos para a população, bem como trata-se de um projeto que levará de 20 a 30 anos ou mais para ser concretizado, ou seja, para as próximas gerações. Assim sendo, no lugar de pensar em mudança de trilhos, resolveria, de imediato, para o sistema viário central, a construção de viadutos sobre os trilhos, com custo bem inferior do projeto ambicioso que se concretizará em longo prazo. Além do mais, o trem faz parte da paisagem da nossa cidade.

*Professor

Fonte:Jornal A Notícia(29/07/2010)*AN Jaraguá*

quarta-feira, 28 de julho de 2010

É importante...

...Saber a opinião da Prefeitura de Joinville...Já sabemos a opinião do Movimento Pedala Joinville e do Valter Bustos...Um esclarecimento ao público é importante nesse momento.

Fechamento do Museu da Bicicleta

Amigos Ciclistas e Amigos do Pedala

Mais uma vez, agradeço o empenho e o posicionamento do MPJ no que toca ao Museu da Bicicleta, ação esta, dentro dos princípios que norteia o movimento na busca de soluções e/ou encaminhamentos para todos os problemas relativos ao uso da bicicleta, a preservação de sua história, bem como as questões relacionadas à mobilidade urbana em nossa cidade. Em respeito ao grupo, e na qualidade de membro do MPJ; além de envolvido diretamente no caso, desde a implantação do MUBI desde 2000, parece importante relembrar algumas coisas, tendo em vista uma reunião em agendamento. Desde sua inauguração em 09 de março de 2000, o MUBI vinha prestando todo tipo de serviço pertinente a uma instituição dessa natureza, na forma de monitorias para as escolas de Joinville e região, no atendimento a todo tipo de turista com demanda para nossa cidade, sem qualquer tipo de discriminação ou imposição de qualquer espécie quanto a credos, opção sexual ou de côr. Razão pela qual, nunca, nestes 10 anos, figurou em qualquer veículo de imprensa local e nacional, em matérias que manchassem o nome de Joinville ou do Estado de Santa Catarina. Ao contrário, ele ajudou SC a ser referência por possuir o único museu de bicicleta da América do Sul. Sempre foi e é citado em todas revistas de turismo, e figura no Guia Quatro Rodas Brasil com recomendação de visita. Também figura no mais importante guia internacional de turismo editado pela Lonely Planet da Austrália, juntamente com mais dois museus da cidade. Ao longo desse periodo, foram incontáveis as matérias televisivas de repercussão nacional, sem contar as matérias de jornais e revistas, que somam rico material de clipagem dessas ações museológicas. Enquanto o IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), trabalha pela criação de museus pelos municípios brasileiros, inclusive com farta disponibilidade de verbas (basta acessar o site para confirmação), por aqui fechamos museus, como a PF fecha bingos e casas de jogos de azar. As justificativas serão muitas. "è uma relação que afronta o Ministério Público"...."Vamos criar espaços de memórias. inclusive o da bicicleta"...."Prevemos uma nova leitura para o espaço ferroviário e o futuro Parque da Estação".... . Sinceramente, eu poderia ficar uma manhã inteira escrevendo sobre essas argumentações que, na realidade, escondem projetos pessoais para deixarem a "tal marca" da gestão. A culpa, com certeza, será debitada ao Valter Bustos. Jamais irão mencionar o teor de nossas reuniões a portas fechadas, e das cafajestices que me foram apresentadas. Como diz o velho ditado "o que aconteceu em quatro paredes, morre por lá". É importante que vocês marquem presença e ouçam tudo. Eles sairão em pouco mais de dois anos, assim é a ordem das coisas. Quanto ao MPJ, é uma entidade quem tem seu espaço e permanece. Busquem sempre o melhor para o coletivo, e sejam imparciais. A cidade, nossos ciclistas, os objetivos do movimento, as lutas em busca de resultados, essas são as metas. Tenho refletido bastante nesse periodo, e digo a vocês que valeu cada minuto de luta para manter o MUBI aberto. Em 2005 quando houve a mesma tentativa, a comunidade se envolveu e vencemos a luta. Foi "medalha de ouro". Como costumo dizer me apropriando de um epsódio histórico, o dia 04 de março, foi o "11 de setembro para o MUBI". A política corrompe e destroi as coisas boas. Essa seria a única coisa que eu mudaria em tudo isso: a política. Grande abraço.

Valter F. Bustos
Jornalista; Coordenador do Museu da Bicicleta (MUBI)

(047) 9984-0963

Queres ficar rico???

Crie uma ONG

Clubes X empresários

O clubes de futebol também estão quebrados depois que surgiu a Lei Pelé...O clube forma o atleta e depois os empresários pegam de mão beijada...Uma revisão na Lei Pelé seria muito bem vinda para fortalecer o futebol tradicional brasileiro.

Trânsito ruim,por André Silva

No que se refere aos congestionamentos citados no dia 26/7(no Jornal A Notícia), o da rua Santo Agostinho/Graciosa tem uma solução simples, visto que tudo inicia-se no semáforo instalado na esquina das ruas Santo Agostinho com Guanabara que “segura” o trânsito.

Para solucionar o problema, não é preciso gastar R$ 30 milhões. Bastaria a desapropriação de um terreno na rua Guanabara, do outro lado do semáforo (que está praticamente vazio e serve de depósito de material de construção) para a construção de uma rótula, que faria o trânsito fluir mais rapidamente. Simples, barato e funcional.

André Silva

Fonte:Jornal A Notícia(28/07/2010)*Seção cartas*

Equipamentos novos são adquiridos pela Rádio UDESC

Os ouvintes da UDESC FM de Florianópolis, Joinville e Lages, cidades onde a Universidade mantêm as emissoras da Rede Educativa, vão perceber a melhoria da qualidade do som das estações nos próximos dias. A Universidade adquiriu equipamentos novos para as rádios. A compra foi realizada na segunda-feira (26), com a participação de 12 empresas, entre catarinenses e de outros estados, em pregão, no Centro de Ciências Tecnológicas, em Joinville.

Todos os equipamentos solicitados foram adquiridos pela UDESC. Entre os principais estão: links, transmissores de FM (frequência modulada), processadores de áudio, mesas de áudio, caixas de som, híbrida para telefone e outros materiais. O total da compra é de R$196.055. As empresas vendedoras têm prazo de 30 dias para a entrega.

O secretário de Comunicação da UDESC, prof. Amilton Tomasi e o engenheiro e prof. Julíbio Ardigo, participaram da sessão, além da pregoeira Ana Carolina Scharf da Silva.

Fonte:www.udesc.br

Colaboração:Roberto Rosso

Aberto o prazo para solicitar a isenção da taxa do vestibular

Está aberto o período para solicitação de isenção da taxa de incrição do vestibular da UDESC. Para ter direito a isenção, o vestibulando deve comprovar a impossibilidade de efetuar o pagamento ou ser doador de sangue.

Interessados no processo de isenção pelo critério sócio-econômico devem entregar este formulário preenchido até o dia 30 de julho. Já os doadores devem anexar a este requerimento comprovantes de três doações realizadas no último ano. Os documentos devem ser entregues até o dia 13 de agosto na Coordenadoria de Vestibulares e Concursos da UDESC.

Mais informações e o edital completo podem ser encontrados no link http://www.vestibular.udesc.br

Fonte:www.udesc.br

Colaboração:Roberto Rosso

Udesc Joinville abre inscrições ao curso pré-vestibular gratuito

A Udesc-Joinville abre dia 2 de agosto as inscrições ao pré-vestibular gratuito destinado preferencialmente a alunos egressos de escolas públicas de ensino e aos que já tenham concluído o ensino médio a mais tempo. Serão oferecidas 40 vagas neste semestre. A pré-inscrição deve ser feita até o dia 5 de agosto na sala B12, das 13 às 17h30. O resultado dos selecionados será divulgado no dia 6 de agosto pelo site http://www.joinville.udesc.br.

A matrícula será realizada de 9 a 12 de agosto. Serão exigidos para a inscrição uma cópia do RG, CPF e histórico escolar do ensino médio. Os interessados passam por um processo de seleção que avaliará critérios como o ano de conclusão do ensino médio, bem como o fato de o candidato ter concluído o ensino médio em escola pública ou supletivo.
Se os 40 selecionados não comparecerem para efetuar a matricula será feita a segunda chamada no dia 13 de agosto, e a matrícula no período de 16 a 19 de agosto.


As aulas iniciam dia 23 de agosto a 22 de outubro, para a primeira etapa do vestibular. Já para a segunda etapa, de 22 a 26 de novembro. As aulas serão ministradas das 19 às 22h15, na UDESC-Joinville, por alunos da universidade pré-selecionados pelo projeto. Serão oferecidas aulas de física, química, matemática e português, direcionadas principalmente para o vestibular de cursos oferecidos pela UDESC em Joinville.

As provas da primeira e segunda fase do vestibular vocacionado já foram definidas no calendário acadêmico e serão realizadas nos dias 24 de outubro e 28 de novembro.

Mais informações nos telefones 40 09 7944, com o professor Edio.

Fonte:www.udesc.br

Colaboração:Roberto Rosso

terça-feira, 27 de julho de 2010

Que paulada!!! Cruel muito cruel

Excêntrica, por Anselmo Fábio de Moraes*

Em “AN”, na coluna “AN Portal”, de Jefferson Saavedra, de 20/7, leio: “Entre tantos problemas que atrasam a conclusão do Parque do Boa Vista (lista longa, vai desde desvalorização cambial até chuvas) está a necessidade de mudança dos decks no final das trilhas, onde o pessoal pode ficar de observação. O solo não suporta estruturas de concreto. Terão que ser de metal, uns R$ 700 mil mais caros. Não há prazo definido para a conclusão das obras do maior parque programado com a grana do Fonplata.”

Sinceramente, não consigo acreditar no que leio. Ou o colunista se enganou ou tem algo errado com quem fez o projeto, com quem financiou, com quem autorizou, ou com quem está gerenciando a obra. Senão, vejamos: quando a gente faz uma gambiarra em casa, aquelas famosas emendas de meia-água, sem projeto, para não gastar, não pagar arquiteto e nem engenheiro, muito menos Crea, INSS e Prefeitura, a gente define as fundações fazendo uns furos de trado manual como sondagem (coisa empírica e que qualquer pedreiro sabe fazer).

Agora, uma obra pública de porte, de milhares de reais, licitada com dinheiro de financiadora internacional, com arquitetos e engenheiros, vir com a argumentação de que a obra vai atrasar porque o solo não suporta estrutura de concreto? Tem que ter alguma coisa errada.

Não é possível que os arquitetos tenham feito o projeto e que os engenheiros tenham dimensionado as estruturas e agora nesta fase final da obra se use como desculpa para o atraso que o solo não suporta a estrutura dos decks e que esta tenha que ser mudada para estrutura de aço. Desculpem-me a sinceridade, mas estão brincando com a engenharia e com a minha inteligência. O mínimo que se faz em uma obra qualquer e que vai receber uma estrutura é, antes de começar o projeto, fazer uma sondagem do solo. Esta de que o solo não suporta estrutura de concreto é no mínimo brincadeira.

Se a notícia é verídica, eu diria que a desculpa da vez é, em termos de engenharia, no mínimo excêntrica, para não dizer ridícula. Como diria o Lilo Boca D’Água, figura das melhores nascida ali no Bucarein: “Quem inventa uma desculpa dessas em ano de eleição mente até pra padre no confessionário”.

hans.moraes@gmail.com

*Mestre em engenharia civil

Fonte:Jornal A Notícia(27/07/2010)

Matéria muito interessante...É um alerta

Precisa-se de professor

Número de profissionais com licenciatura é cada vez menor na rede de ensino de Joinville

Dez a cada 30 professores de química, física e sociologia do ensino médio das escolas estaduais de Joinville não passaram por um curso de licenciatura nestas áreas, assim como 10% dos professores das demais disciplinas. Estes números revelam um problema nacional que atinge também a cidade: a escassez de profissionais especializados para dar aulas em matérias como geografia, inglês e artes.

O problema é mais evidente na rede pública, onde os salários e as condições de trabalho fazem da sala de aula um campo de trabalho pouco atrativo. “Entre cursar a licenciatura e o bacharelado, muitas vezes eles optam pelo segundo porque veem mais oportunidades. Mas a formação pedagógica trazida pela licenciatura é essencial”, destaca a pesquisadora Maria Aparecida Lapa de Aguiar, da Universidade da Região de Joinville.

Segundo a pesquisadora, a falta de professores com licenciatura pode trazer problemas para os alunos. “O conhecimento técnico do engenheiro e do médico é importante, mas a formação pedagógica só é possível por meio da licenciatura”, diz.

“Como está cada vez mais difícil encontrar profissionais formados, a solução tem sido contratar, em caráter temporário, professores de áreas afins e bacharéis para não deixar nenhuma turma sem professor”, diz a supervisora de desenvolvimento humano da Gerência Regional de Educação, Ieda Medeiros. “Formados em biologia dão aula de química; professores de história ensinam sociologia”, exemplifica.

A professora de física Márcia Siewert é um exemplo. Ela é uma das poucas formadas em licenciatura em física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) a atuar na rede pública. “Eu gosto do que faço, mas um estagiário de engenharia e até um funcionário que só fez o ensino médio ganha mais, por isso penso em voltar para a universidade e fazer engenharia”, diz. “Meu salário, líquido, é de cerca de R$ 1 mil por mês para trabalhar como temporária, em três escolas estaduais”, diz.

mariana.pereira@an.com.br

Fonte:Mariana Pereira,Jornal A Notícia(27/07/2010)

Suicídio coletivo

Esse lance de Joinville lançar um monte de candidatos a deputado só fará com que a cidade tenha mais dificuldade de eleger representantes tanto em Florianópolis como em Brasília...Somando-se ainda a vinda de candidatos de fora que sempre tiram voto daqui do feudo.

Por que não sou mais um candidato, por Francesc Boehm*

Candidatei-me a deputado federal oferecendo renovação com responsabilidade. Entendia que chegara o momento de oferecer a Joinville e região uma proposta séria e honesta, defendendo a redução efetiva da carga tributária rumo ao imposto único, um Brasil mais eficiente, ágil e transparente nos gastos públicos, comprometido de fato com a sociedade produtiva que paga seus impostos.

Era hora de buscar educação de qualidade e utilidade, formando verdadeiros cidadãos éticos e produtivos com valores morais e familiares, na linha do que meu avô, Eugenio Boehm, dizia: “Só o trabalho produz valores”. Queria propor alterações na legislação partidária como, por exemplo, proibição de somar o tempo de rádio e televisão nas coligações, buscando alianças programáticas e não matemáticas.

E, definitivamente, resgatar a seriedade e o compromisso ético que um representante do povo deve ter em relação a quem o elegeu, avançando na esteira da Lei da Ficha Limpa. Uma candidatura deve ser fruto de um projeto de um grupo de pessoas, um projeto plural e nunca um projeto pessoal. Refugo e condeno candidaturas “escada”, com as quais se busca apenas “treinar” e obter visibilidade para pleitos futuros.

Infelizmente, o partido ao qual pertenço – e, no Brasil, precisamos estar filiados a um partido para lutar por nossos ideais políticos – lançou três candidaturas locais a deputado federal, enquanto entendia e entendo que deveríamos ter lançado somente uma, com reais chances de aglutinar apoios externos, com potencial e diferenciais que o destacassem.

Isto é o que um partido deveria fazer por Joinville. Lançar o mínimo possível de candidatos, respeitando a cidade e a nossa gente. Este é e sempre foi o pedido das chamadas forças vivas da sociedade. Poucos candidatos, bem preparados. Hoje, todos sabem quantos são. Este jornal tem noticiado a avalanche de candidaturas e suas consequências na nossa representatividade eleitoral em 2011, tanto em nível estadual quanto federal.

Imagine um bom candidato, seja de que partido for, que não se eleja, deixando de nos representar devido à pulverização dos votos. Perde a sociedade, nós todos perdemos. Isto vai contra tudo que defendo e acredito. Nesta semana que passou, retirei a minha candidatura.

*Engenheiro mecânico, advogado, empresário

Fonte:Jornal A Notícia(27/07/2010)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

FECHAMENTO DO MUSEU DA BICICLETA

Ofício n.o 15/2010 Joinville, 08 de julho de 2010

AO

EXMO. SR.

CARLITO MERSS

PREFEITO DE JOINVILLE

SANTA CATARINA



Ref.: Fechamento do Museu da Bicicleta (MUBI)


Excelentíssimo Prefeito,

O Movimento Pedala Joinville, em função da divulgação na imprensa do fechamento do Museu da Bicicleta, vem se posicionar contra tal medida. Deseja ainda solicitar a vossa excelência a revisão desta decisão, tendo em vista os benefícios que o MUBI vem trazendo para a educação de nossos jovens e o incremento do turismo na nossa cidade.

Lembramos ainda que o MUBI é o único na América Latina e um dos oito museus no mundo que expõe exclusivamente sobre o tema bicicleta, o que o torna um diferencial para nossa cidade. Considerando que Joinville é denominada a “Cidade da Bicicleta”, título para o qual o Movimento Pedala Joinville tem ajudado a manter, parece-nos sem sentido o fechamento deste que já é patrimônio joinvillense, o Museu da Bicicleta (MUBI).

Em face do exposto desejamos solicitar uma reunião específica sobre este assunto, onde alternativas poderiam ser discutidas, tais como realocação do MUBI e reforço ao projeto educacional do mesmo, objetivando assim a preservação deste nosso tão representativo museu da alma Joinvillense.

Certos de sua reconsideração deste assunto.

Atenciosamente.

Laércio Batista Junior

MOVIMENTO PEDALA JOINVILLE




Travessa Dr. Norberto Bachmann, 117 – Centro – CEP 89.201-070

JOINVILLE - S.C. FONE: (47) 3455-0372 - 3422 2560 ou (47)9974-5560

e-mail: pedalajlle@gmail.com

web site: www.pedalajoinville.com.br

Iceberg volta para o Jec


Infelizmente o Jec vive contratando ex-jogadores.Na hora da decisão tiram o pé,amarelam...Mas a insistência em contratar "iceberg" levará o clube a afundar mais uma vez.

domingo, 25 de julho de 2010

Um pouco de conhecimento não faz mal a ninguém



Falar em Juízo

Diante do silêncio dos indiciados do caso Bruno, veio a tona a frase "falar em Juízo".

Quando se fala em "juízo competente", melhor desmembrando o termo, quer dizer:
Juízo: é a jurisdição, é a organização judiciária, o foro onde são ajuizadas as ações.
Competente: está associado à função, ao lugar do juízo.

O termo "juízo" possui um significado amplo. Por exemplo, o juízo competente para o filho propor uma ação de alimentos é no Foro da Justiça comum (que não seja trabalhista nem militar) do município onde resida o filho; o juízo competente para ações contra a União é a Justiça Federal em 1. instância, e o Tribunal Regional Federal em 2. instância, e assim por diante.

Isso é discutir a competência do juízo, para quando se quer saber sobre determinadas matérias das petições ou onde as ações serão ajuizadas.

Vale lembrar, só para reforçar que, "Foro" é o limite territorial da Jurisdição. A "jurisdição" também é considerada como o poder de julgar (justiça no sentido de organização judiciária); "juízo" é todo o órgão judiciário, que julgará; e Tribunal é uma reunião de juízes para decidirem uma causa.

Quando se fala a frase "só falo em juízo" quer dizer que a pessoa só se manifesta ou se manifestará diante do juiz em audiência, ou nos autos do processo (processo em papel propriamente dito) representado por Advogado. Ou seja, só irá se manifestar pelo meio judicial, e não extrajudicial (ex: para amigos, imprensa etc.).

Paulo Curvello
Balneário Camboriú
curvell@terra.com.br

E por falar em calçadas...

...A calçada de um famoso bar aqui de Joinville(aquele bem pertinho do grande shopping do centro) está totalmente abandonada...Uma vergonha que o joinvilense já está acostumado,mas que os bailarinos irão perceber logo logo.

sábado, 24 de julho de 2010

Muito bom o editorial do Jornal A Notícia de hoje

A vinda da Azul

A confirmação da vinda da Azul Linhas Aéreas para Joinville em até 60 dias, como informa “AN” na edição de hoje, é uma notícia importante para ajudar a enfrentar um dos gargalos da cidade, a deficitária infraestrutura aérea. Com a empresa, mais horários serão oferecidos, além da possibilidade de maior concorrência entre as companhias.

É inegável que a instalação do equipamento ILS e a ampliação da pista são os grandes investimentos necessários no terminal aéreo de Joinville. O sistema de navegação permitirá pousos e decolagens em condições climáticas adversas que hoje levam à proibição temporária de voos. A pista maior atenderá às necessidades de aeronaves maiores e, com isso, dá maior viabilidade ao transporte aéreo de cargas. Enquanto essas necessidades não se transformam em realidade, é possível saudar a chegada de mais uma companhia. Com certeza, a Azul fez estudos capazes de demonstrar a demanda crescente do terminal de Joinville.

Neste primeiro semestre, o aeroporto de Joinville tem outra boa notícia: a movimentação de passageiros aumentou em relação ao mesmo período no ano anterior. Embarque e desembarque têm números semelhantes aos de 2008. Quer dizer, é mais recuperação do que crescimento. Mas pelo menos a queda de passageiros foi estancada. Com mais uma empresa, a movimentação deverá crescer nos próximos meses em Joinville.

Fonte:Jornal A Notícia(24/07/2010)

Skate em túnel

Na nota “transito” AN de 24/07 Ronaldo Aidos, fala sobre o acidente do filho da atriz Cissa Guimarães.

Ele sugere que ela faça uma grande campanha por um trânsito mais justo. Concordo e completo que nessa campanha diga-se em alto e bom som que de madrugada numa cidade violenta como Rio de Janeiro não é para se andar de skate dentro de túnel, ladeira abaixo.

A imprudência dos rapazes aliados ao desleixo dos pais que sabiam e não impediram causaram o tal acidente.

Quanto aos que atropelaram e não socorreram, deve-se aplicar a Lei, não pela velocidade, mais sim pela omissão de socorro.

Conheço o túnel e posso afirmar que de madrugada ali , assim como em vários outros túneis do RJ a velocidade é altíssima, em grande parte por medo, dos favelados que estão bem em cima do túnel, bala perdida e assaltos.

Outro que deveria ser responsabilizado é quem sinalizou mal o local, permitindo que mesmo interditado, o túnel fosse utilizado pelos motoristas e por esses skatistas.

Paulo Curvello

Balneário Camboriú

curvell@terra.com.br

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A carência de obras públicas

Isso é chover no molhado...Mas a ausência de obras públicas e o pior de tudo,o atraso e a negativa do próprio poder público em dar uma esperança a população que espera por boas notícias é que estão levando a política partidária ao descrédito...A população fala aos quatro cantos: Votar??? Para que??? Sempre é a mesma coisa.

Vazio político em Joinville

É uma pena,mas após tantas desilusões...a realidade é que a cidade de Joinville vive um vazio político.A população está deixando de reivindicar,as pessoas não estão mais reclamando.Isso é grave.O distanciamento entre a população, o executivo municipal e os vereadores é visível. É cada um no seu canto. Não existe a interação entre nossos representantes e a comunidade. A consequência??? Uma campanha política feita apenas nos bastidores sem o calor do povo. O que era para ser uma época de empolgação e debates, está passando batida. Realmente é preocupante.

A opinião de Roberto Rosso sobre o celular

Ou seja,a segurança do uso de tecnologias, com as quais eu mesmo lido no dia a dia por questão de oficio, vem sendo questionadas cada vez mais. Não é o caso de parar de usar, mas de ter legislação que traga o uso em níveis mais conservadores, pelo menos enquanto não se tem uma certeza científica de serem inócuas. Ou a que níveis elas seriam inócuas.

Leiam o boletim(que está publicado aqui no Feudalismo Atual!!!) e tirem suas conclusões. Em tempo de eleições, Santa Catarina poderia seguir a prefeitura de Porto Alegre e adotar legislação mais segura, nos moldes da Suíça, Itália e outros países.

A bela Liz Hatch

E tem gente que não gosta de bicicleta!!!

Colaboração:Marcello Dalla Vechia

Quarta parte

Recomendações

“Não somos contra a telefonia celular, mas queremos que o Brasil adote o princípio da precaução, até que novas descobertas científicas sejam reconhecidas como critério para estabelecer ou modificar padrões de exposição humana à radiação não ionizante”, diz a pesquisadora
Em um capítulo de sua tese, ela lista uma série de recomendações. Entre elas, a de que o Brasil adote os limites já seguidos por países como a Suíça. Sugere, ainda, que o governo não permita transmissão de sinal de tecnologias sem fio para creches, escolas, casas de repouso, residências e hospitais; crie infraestrutura para medir e monitorar os campos eletromagnéticos provenientes das estações de telecomunicação e desestimule ou proíba o uso de celulares por crianças e pré-adolescentes.

Às indústrias, a tese recomenda a produção de telefones celulares com radiação no sentido oposto à cabeça do usuário, o investimento em pesquisa para descobrir limites seguros e a redução dos níveis de radiação emitidos pelas antenas. Aos usuários, Adilza sugere que não andem com celulares junto ao corpo; adotem a prática de envio de mensagens, evitando, ao máximo, sua proximidade ao ouvido; e afastem-se de outras pessoas ao recorrer ao aparelho. A autora aconselha, ainda, que cada prédio tenha área reservada para uso de celular, e que os moradores não aceitem a instalação de antenas. “Há uma crença segundo a qual o prédio onde se encontra uma antena de celular não recebe radiação. Isso foi desmentido por pesquisas recentes”, adverte a pesquisadora.

Tese: Mortalidade por neoplasias e telefonia celular em Belo Horizonte, Minas Gerais
Autora: Adilza Condessa Dode
Defesa: 26 de março de 2010,
junto ao Programa de Doutorado
em Saneamento, Meio Ambiente,
e Recursos Hídricos (Desa)
Orientadora: Mônica Maria Diniz Leão, professora do Departamento
de Engenharia Sanitária e Ambiental,
da Escola de Engenharia da UFMG
Co-orientadora: Waleska Teixeira Caiaffa, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade
de Medicina da UFMG
Leia mais no site
www.mreengenharia.com.br

Colaboração:Roberto Rosso

Segunda parte

A pesquisa

Preocupada com a quase inexistência de dados sobre os efeitos de uma tecnologia que rapidamente se popularizou, Adilza Condessa Dode defendeu, em 2003, dissertação de mestrado orientada pela professora Mônica Maria Diniz Leão, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG, em que provou a existência de sobreposição de radiação em áreas onde há antenas instaladas, o que causa contaminação eletromagnética.

Para o doutorado, trabalhou com a hipótese de relação entre mortes por câncer e a proximidade residencial com antenas – estações radiobase (ERB) – de telefonia celular. Adilza Dode realizou pesquisa em bancos de dados preexistentes, cruzando informações sobre óbitos, em Belo Horizonte, de 1996 a 2006, com informações populacionais fornecidas pelo IBGE.

Entre os 22.543 casos de morte por câncer, no período de 1996 a 2006, a pesquisadora selecionou 4.924, cujos tipos – próstata, mama, pulmão, rins, fígado, por exemplo – são reconhecidos na literatura científica como relacionados à radiação eletromagnética. Para processar essas informações, ela contou com a co-orientação da professora Waleska Teixeira Caiaffa, uma das coordenadoras do Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte e do Grupo de Pesquisas em Epidemiologia da Faculdade de Medicina da UFMG.

Na fase seguinte do estudo, Adilza Dode elaborou uma metodologia inédita, utilizando o geoprocessamento da cidade, para descobrir a que distância das antenas moravam as 4.924 pessoas que morreram no período. “A até 500 metros de distância das antenas, encontrei 81,37% dos casos de óbitos por neoplasias”, conta a pesquisadora, professora do Centro Universitário Izabela Hendrix e da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

Ela comenta que, nos últimos anos, houve crescimento de casos de câncer de encéfalo no país, como atestam dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), e aumento no uso da telefonia celular. “Não posso afirmar que esta é a causa dos óbitos; mas qual é o fator novo nesse período? O fator ambiental que veio a público é a telefonia celular, não há outro”, analisa. Segundo ela, a literatura científica sugere a quem tem câncer e faz quimioterapia que evite exposição a campos eletromagnéticos.

...Continua


Radiações perigosas

Tese mostra correlação entre casos de morte por câncer e localização das antenas de telefonia celular

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Curso de LIBRAS também no período matutino

Curso de LIBRAS: 2 horários:

Em função de diversos pedidos para que este curso acontecesse também no
período matutino, estamos abrindo uma turma pela manhã, nas
sextas-feiras. Veja mais informações abaixo.

O melhor e mais barato curso que lhe ensinará a se comunicar com a
pessoa surda através da Língua Brasileira de sinais (LIBRAS), começa no
dia 13 de agosto.

Um curso dinâmico onde você aprende de forma descontraída, com
professora experiente, capacitada e que gosta do que faz. Não é preciso
ter qualquer conhecimento na LIBRAS pois o curso é para iniciantes e
aberto para a comunidade em geral.

Dia e horário: Sextas-feiras, das 9:45 horas às 12:00 horas
ou das 19:00 horas às 21:15 horas;

Data de início: 13 de agosto;

Data de término: 17 de dezembro;

Carga horária: 60 horas aula;

Investimento: 4 parcelas de 50 reais; (neste valor já está incluso o
material utilizado no curso.

Certificado pelo SESI Escola.

Mais informações: telefone 3422-5054 ou pelos e-mails:

scb@culturalbraille.org.br

osmar.pavesi@joinville.sesisc.org.br

Importante projeto na escola

A comunidade joinvilense,principalmente do bairro Costa e Silva precisa conhecer os trabalhos realizados pelos professores da Escola Arnaldo Moreira Douat...Destacamos o professor Julio César Michels da disciplina de Química que está trabalhando há 5 anos com os alunos e parte da comunidade o projeto do Sabão Verde que consiste em transformar um produto muito poluente em produto 100% biodegradável,no caso o óleo de fritura que é transformado em sabão em barra ou em pasta.O trabalho concilia a ação ambiental com o conteúdo da aula de Química.É gratificante ver o empenho dos estudantes nas aulas práticas no laboratório.Esse é o importante papel da escola pública trabalhando junto a comunidade para a preservação do meio ambiente.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A velha mídia está derretendo,por Antonio Lassance*

Como um iceberg a navegar em águas quentes e turbulentas, a velha mídia está derretendo. O mundo está mudando, o Brasil é outro e os brasileiros desenvolvem, aceleradamente, novos hábitos de informação.

Um retrato desse processo pode ser visto na recente pesquisa encomendada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom-P.R.), destinada a descobrir o que o brasileiro lê, ouve, vê e como analisa os fatos e forma sua opinião.

A pesquisa revelou as dimensões que o iceberg ainda preserva. A televisão e o rádio permanecem como os meios de comunicação mais comuns aos brasileiros. A TV é assistida por 96,6% da população brasileira, e o rádio, por expressivos 80,3%. Os jornais e revistas ficam bem atrás. Cerca de 46% costumam ler jornais, e menos de 35%, revistas. Perto de apenas 11,5% são leitores diários dos jornais tradicionais.

Quanto à internet, os resultados, da forma como estão apresentados, preferiram escolher o lado cheio do copo. Avalia-se que a internet no Brasil segue a tendência de crescimento mundial e já é utilizada por 46,1% da população brasileira. No entanto, é preciso uma avaliação sobre o lado vazio do copo, ou seja, a constatação de que os 53,9% de pessoas que não têm qualquer acesso à internet ainda revelam um quadro de exclusão digital que precisa ser superado. Ponto para o Programa Nacional da Banda Larga, que representa a chance de uma mudança estrutural e definitiva na forma como os brasileiros se informam e comunicam-se.

A internet tem devorado a TV e o rádio com grande apetite. Os conectados já gastam, em média, mais tempo navegando do que em frente à TV ou ao rádio. Esse avanço relaciona-se não apenas a um novo hábito, mas ao crescimento da renda nacional e à incorporação de contingentes populacionais pobres à classe média, que passaram a ter condições de adquirir um computador conectado.

O processo em curso não levará ao desaparecimento da TV, do rádio e da mídia impressa. O que está havendo é que as velhas mídias estão sendo canibalizadas pela internet, que tornou-se a mídia das mídias, uma plataforma capaz de integrar os mais diversos meios e oferecer ao público alternativas flexíveis e novas opções de entretenimento, comunicação pessoal e “autocomunicação de massa”, como diz o espanhol Manuel Castells.

Ainda usando a analogia do iceberg, a internet tem o poder de diluir, para engolir, a velha mídia.

A pesquisa da Secom-P.R. dá uma boa pista sobre o grande sucesso das plataformas eletrônicas das redes sociais. A formação de opinião entre os brasileiros se dá, em grande medida, na interlocução com amigos (70,9%), família (57,7%), colegas de trabalho (27,3%) e de escola (6,9%), o namorado ou namorada (2,5%), a igreja (1,9%), os movimentos sociais (1,8%) e os sindicatos (0,8%). Alerta para movimentos sociais, sindicatos e igrejas: seu “sex appeal” anda mais baixo que o das(os) namoradas(os).

Estes números confirmam estudos de longa data que afirmam que as redes sociais influem mais na formação da opinião do que os meios de comunicação. Por isso, uma informação muitas vezes bombardeada pela mídia demora a cair nas graças ou desgraças da opinião pública: ela depende do filtro excercido pela rede de relações sociais que envolve a vida de qualquer pessoa. Explica também por que algo que a imprensa bombardeia como negativo pode ser visto pela maioria como positivo. A alta popularidade do Governo Lula, diante do longo e pesado cerco midiático, talvez seja o exemplo mais retumbante.

Em suma, o povo não engole tudo o que se despeja sobre ele: mastiga, deglute, digere e muitas vezes cospe conteúdos que não se encaixam em seus valores, sua percepção da realidade e diante de informações que ele consegue por meios próprios e muito mais confiáveis.

É aqui que mora o perigo para a velha mídia. Sua credibilidade está descendo ladeira abaixo. Segundo a citada pesquisa, quase 60% das pessoas acham que as notícias veiculadas pela imprensa são tendenciosas.

Um dado ainda mais grave: 8 em cada 10 brasileiros acreditam muito pouco ou não acreditam no que a imprensa veicula. Quanto maior o nível de renda e de escolaridade do brasileiro (que é o rumo da atual trajetória do país), maior o senso crítico em relação ao que a mídia veicula - ou “inocula”.

A velha mídia está se tornando cada vez mais salgada para o povo. Em dois sentidos: ela pode estar exagerando em conteúdos cada vez mais difíceis de engolir, e as pessoas estão cada vez menos dispostas a comprar conteúdos que podem conseguir de graça, de forma mais simples, e por canais diretos, mais interativos, confiáveis, simpáticos e prazerosos. Num momento em que tudo o que parece sólido se desmancha... na água, quem quiser sobreviver vai ter que trocar as lições de moral pelas explicações didáticas; vai ter que demitir os pit bulls e contratar mais explicadores, humoristas e chargistas. Terá que abandonar o cargo, em que se autoempossou, de superego da República.

Do contrário, obstinados na defesa de seus próprios interesses e na descarga ideológica coletiva de suas raivas particulares, alguns dos mais tradicionais veículos de comunicação serão vítimas de seu próprio veneno. Ao exagerarem no sal, apenas contribuirão para acelerar o processo de derretimento do impávido colosso iceberg que já não está em terra firme.


(*) Antonio Lassance é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e professor de Ciência Política.

Muito legal esse modelo de pavimentação

Muito interessante o vídeo sobre pavimentação que o Paulo Curvello enviou-me...Isso seria muito bacana implantar aqui em Joinville para pavimentar as ruas de barro.Clique no link abaixo.

tiger-stone.wmvtiger-stone.wmv
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terça-feira, 20 de julho de 2010

Nado Cabral

Escrevi e apaguei várias vezes até chegar a esse texto final.
Escrever sobre amigo recém falecido é terrível, mas no caso do amigo Nado Cabral faço questão .
Irreverente como sempre , nos deixa sem despedidas.
A última vez que vi o amigo foi no Stammtisch desse ano em Pirabeiraba.
Ousado, contava de sua nova empreitada , que era a participação num programa de TV e até sugeriu que fizéssemos um programa de televisão , tipo reportagem, “aos moldes do Sportecenter da ESPN apresentado pelo Antero Greco e amigão Paulo Soares”.
Respondi, que já tinha pensado em algo semelhante , só que com um outro amigo radialista, mas que seria uma honra estar ao lado de tão irreverente e criativa pessoa.
Disse ainda que só não conseguia vislumbrar, quem patrocinaria um programa quase de humor com novatos. Ele riu.
Tecer elogios a quem já se foi pode parecer meio piegas, entretanto no caso do Nado Cabral é qualquer coisa de obrigatório, haja vista a pessoa legal, gente boa e principalmente simpática e cativante que era.
Diferentemente de várias pessoas , acredito que se deva sim , falar de quem já se foi.
Justamente para manter seu legado, numa cronologia retro , só me lembro de ter ficado tão chateado quanto agora, quando nos deixou o Bolacha de São Chico, João Pessoa Machado , Estica da Baumer Motos, apenas para citar alguns.
Com a permissão do Toninho Neves gostaria de reproduzir aqui no seu site, uma entrevista feita pelo AN na ocasião dos 156 anos de Joinville , onde o amigo Nado deu a seguinte entrevista.
Que Deus o tenha querido !!!!!

Paulo Curvello
"Nado Cabral chegou em 1976 a Joinville. Amante das mesas de bar, o publicitário de 50 anos não se lembra de ter passado mais de quatro dias longe do boteco. Freqüentador da vida noturna desde o fim dos anos 70, ainda se recorda da época em que as festas joinvilenses aconteciam no antigo bar Dietrich, na esquina das ruas Príncipe e Princesa Isabel, onde hoje funciona um estacionamento. “As melhores festas e o bom chope de bar eram concentrados lá, no Dietrich. Nessa época, o pessoal também gostava de beber uns chopes no bar do Cine Hotel Colon. Todo mundo ia lá.”
Mais tarde, em 1980, o Tênis Clube foi o grande ponto de encontro. Também o Bar do Museu, na rua Jaraguá, recebia os boêmios, lembra Nado. As noites de sexta-feira e sábado eram marcadas pelos grandes bailes na Harmonia Lyra, na Liga de Sociedades e no Tênis Clube. Assim como nos anos 90, a boate Rariah, o popular “Gina” – Sociedade Ginástico – e o Baturité seguiram a trilha de lugares onde os joinvilenses festejaram a juventude.
Com a autoridade de quem viveu todas as fases da história recente do município, Nado acredita que Joinville é outra. “A cidade está bem acessível. Você sai de segunda a segunda. Há bastantes restaurantes e a própria cultura mudou. Joinville está no caminho das grandes cidades que concentraram os bares e toda a vida noturna em algumas ruas. Isso é um bom sinal.”
Mas a nova era na noite não tirou a paixão do joinvilense pelas mesas de toalha xadrez. “Tem muita gente que ainda procura o popular boteco. É só observar quanta gente vai em bares como o Zeppelin e o Botequim da Frau”, sustenta."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sobre a imprensa

Pesquisa aponta que quase 60% das pessoas acham que as notícias veiculadas pela imprensa brasileira são tendenciosas. Oito em cada dez brasileiros acreditam muito pouco ou não acreditam no que a imprensa veicula. Quanto maior o nível de renda e de escolaridade do brasileiro, maior o senso crítico em relação ao que a mídia veicula.

Antonio Lassance

Colaboração:Marcello Dalla Vechia

domingo, 18 de julho de 2010

Vejamos...

...Um certo candidato a governador lá do Rio de Janeiro não está sendo acusado de terrorista??? Estranho né!!!Fizeram até um filme sobre ele.Aliás, a imprensa só chama de terrorista "aquela" candidata a presidência.É a "imparcialidade" da imprensa brasileira.

Agora vamos para o mundo real

Todo mundo sabe dos problemas que as motos(ou melhor,os motociclistas)trazem para a sociedade.Mas qual a alternativa,qual a solução para esse problemão??? Nenhum,absolutamente nenhum.O poder público quer apenas que o cidadão use o transporte coletivo,mas esquece que tempo é dinheiro.O empresário e o político podem usar carros particulares (e carros oficiais) para suas atividades diárias.Agora o trabalhador e o estudante esses precisam se sacrificarem e deixarem o carro e a moto em casa e acordarem 2 horas antes para cumprirem com seus compromissos...Aí é fácil né!!! Daí é fácil falar em educação no trânsito...Façam o que eu mando,mas não façam o que eu faço!!!

Frota de moto supera a de carro em metade do país

Mapeamento a partir de dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) mostra que 46% dos municípios, onde vive um a cada quatro habitantes do país, têm uma frota onde as motos são majoritárias, informa Alencar Izidoro em reportagem publicada na edição deste domingo da Folha de São Paulo.

Veja as 150 cidades com mais veículos por habitante

O índice se limitava a 26% no começo da década. Na média, a cada três dias uma nova cidade entrou na lista. Embora esse domínio esteja concentrado em municípios pequenos e médios, são claros os sinais de avanço em grandes centros urbanos.

Especialistas reconhecem a importância das motos para a mobilidade das pessoas. O resultado social, entretanto, é considerado negativo. O número de motociclistas mortos no país saltou de 725 em 1996 para estimativas acima de 8.000 no ano passado.

O aumento da frota de carros no Brasil nos últimos cinco anos foi de 40%, menos de metade do ritmo de crescimento das motos -105%. Mesmo assim, há mais carros (35,4 milhões) do que motos (15,3 milhões) no país devido às grandes capitais.

Fonte:Folha de São Paulo(18/07/2010)

sábado, 17 de julho de 2010

Curso de braille para a comunidade em geral

A Sociedade Cultural Braille (SCB), com o apoio do Setor Braille da
Biblioteca Pública Prefeito Rolf Colim, oferece um curso de capacitação
para todas as pessoas que desejam promover a inclusão educacional,
profissional e social de um modo geral, das pessoas com deficiência
visual.

O curso capacitará os participantes na leitura e escrita pelo sistema
braille, além de abordar outras questões pertinentes às pessoas com
deficiência visual, como o uso do sorobã nas operações básicas da
matemática, técnicas do guia vidente, preparação de atividades
adaptadas, e outros, conforme conteúdo programático abaixo.

A carga horária total do curso será de 40 horas aula divididas em 13
encontros.

Através de vivências de situações próprias dos deficientes visuais, os participantes
perceberão
na prática como poderão colaborar para a eliminação de barreiras que prejudicam a inclusão
das pessoas
cegas no lazer, no trabalho, na educação, etc.

Data e horário: de 11/08/2010 à 24/11/2010, sempre às quartas-feiras, das
19:00 horas às 21:15 horas.

Local: Casa da Inclusão do SESI, rua Ana Maria Harger, 71, próximo ao
hospital São José.

Investimento: 4 parcelas de 50 reais. (neste valor já está incluso o
material do curso, inclusive a reglete, utensílio utilizado para
escrever em braille).

Certificação: Certificado emitido pelo SESI Escola.

Matrículas no local do curso, no endereço citado acima.

Mais informações pelo telefone: 3422-5054 ou pelos e-mails:
osmar.pavesi@joinville.sesisc.org.br
scb@culturalbraille.org.br


Conteúdo programático:

Em todos os encontros será praticada a leitura e escrita Braille, além
da abordagem dos seguintes temas:

- O deficiente visual no contexto histórico;
- Mitos e realidades sobre o deficiente visual;
- Dicas para uma boa convivência com deficientes visuais;
- Aspectos psicológicos do deficiente visual e seus familiares;
- O deficiente visual com visão parcial;
- Principais patologias;
- Utensílios de apoio à pessoa com baixa visão;
- Sintomas e comportamentos que denunciam a baixa visão;
- O que é Orientação e Mobilidade;
- A importância da OM para o deficiente visual;
- Técnicas do guia vidente;
- As tecnologias assistivas para deficientes visuais;
- Etapas da alfabetização pelo método Braille;
- O uso do sorobã na matemática;
- Adaptação de materiais para deficientes visuais;
- Prática de atividades adaptadas para deficientes visuais.

Jec e sua grande caminhada rumo à Série A em 2013...


...Pois é gente!!! Toda grande caminhada começa com um primeiro passo.Sucesso ao Joinville Esporte Clube.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sobre a neve em Joinville

Sabe por quê está tão frio em Joinville???
R: É porque o "Carlitos" congelou o salário dos funcionários públicos. (sic!)

Paulo Curvello

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Neve em Joinville???


Quem sabe...Do jeito que está caindo a temperatura,é possível sim nevar na região do Rio do Julio que fica no alto da serra Dona Francisca e que pertence ao municipio de Joinville.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A resistência do enxaimel em Joinville


A bela casinha enxaimel ao lado do grande prédio.Até quando a história de Joinville conseguirá resistir ao enfrentamento do mercado imobiliário???

terça-feira, 13 de julho de 2010

Ela mudou as estruturas...


...14 de julho,aniversário da Grande Revolução Francesa.

Quem mais se aproveita da desgraça alheia.

Leitores, podem notar que sempre após uma desgraça pessoal, familiar, os vampiros da audiência saem da toca e transformam-na em tragédia nacional.

São tantas autoridades, especialistas, dando entrevistas e mais entrevistas.

E o fazem com ar teatral de dar inveja ao “Alberto Roberto”, personagem de Chico Anyzio.

Os jornalistas fazem sua parte. Se aquele fato, por mais desagradável que seja, é notícia, eles vão ao encontro dela.

Repetem a exaustão, pois é o seu serviço e a audiência está nas alturas.

E os parentes? Como a mãe de quem morreu brutalmente, está disposta a dar tantas entrevistas?

O que faz um irmão dando várias entrevistas de cabelo arrumado, terno e gravata na TV?

Se tivessem matado um irmão meu, a cada vez que me colocassem um microfone na minha frente eu pediria justiça, de Deus, da lei ou dos homens (no caso os presos companheiros do vagabundo dentro da cadeia).

Qualquer pessoa normal estaria abalada, triste e chorando copiosamente.

Mas o que se vê, são “parentes” que se aproveitam da situação. Corre o risco de uma irmã, prima, da vítima sair pelada numa revista masculina. Ou os irmãos lançarem uma dupla sertaneja no Faustão.

Lembram como o pai do Michael Jackson trouxe os holofotes para si após a morte do filho, com o qual não se relacionava a tempos?

Podem notar que estão belos e formosos dando várias entrevistas, por vezes sorrindo.

Sorrindo de quê?

São uns parentes de “Mércia” mesmo.

Paulo Curvello

Balneário Camboriú

curvell@terra.com.br

Sonho burguês

"Com a ruptura das antigas comunidades veio a ruptura da antiga sociedade da classe trabalhadora, que foi substituida pelo individualismo isolado dos novos e estéreis lares. Os vizinhos agora nunca são vistos, já que passam apressados em automóveis e, como os bairros se tornam mais perigosos e desagradáveis devido ao tráfego crescente, cada vez mais pessoas passam a se refugiar no conforto de suas casas"
AUFHEBEN (NED LUD)
Andar a pé na noite é uma atitude suspeita, o aceitável é conduzir um carro.

Buenas
Marcello Dalla Vechia

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Wilson França responde ao Feudalismo Atual

Fiz algumas perguntas ao Wilson França que conhece "só um pouquinho"de futebol e de imprensa...A seguir as perguntas e as respostas da mini-entrevista.

Juliano:Por que mais uma vez o Jec não conseguiu superar um adversário considerado"fácil"???

França:Não existem adversários fáceis, a não ser que os rotulemos de “fáceis” e depois dá no que deu. Sei que é utopia, que nunca mudaremos, mas temos que parar com a história de que “somos a maior cidade de Santa Catarina e não podemos perder para os Brusques, Metrôs” e outros tantos. Não entram em campo geladeiras, caldeiras, fundições, teares, PVCs, shoppings e tantas outras riquezas. Ser a maior cidade não quer dizer ter o melhor time. Nem passar para o elenco esta responsabilidade. Nossa ansiedade e nervosismo entram em campo, contaminam o time e ao lado dos que incentivam passam a jogar os que vaiam, torcem contra, só por que seus desejos não estão sendo satisfeitos. Torcem pra si mesmos, não para o time. A nossa suposta grandeza, fortalece o adversário. Por isso nem sempre conseguimos vencer em decisões.

Juliano:Qual a sua opinião sobre os profissionais da imprensa esportiva de Joinville???

França:Analisar companheiros é difícil. Mas, creio que de uma forma geral ( o fenômeno não é privilégio nosso) temos que rever nossos conceitos. Muitos atuam mais como torcedores do que como cronistas. Vide, por exemplo, o meu “é nosso, nosso, nosso!”. Alguns escrevem e falam aquilo que o torcedor quer ouvir, depois quando o objetivo não é alcançado, imediatamente a crítica vai para técnicos, jogadores, diretores e até roupeiros e massagistas pagam. Temos que entender que somos formadores de opinião e não chefes de torcidas organizadas. Temos que entender que certos argumentos só servem para oxigenar e dar forças para o adversário. O torcedor tem um poderoso instrumento nas mãos e deve usá-lo: controle remoto, cancelamento de assinaturas e etc.

Juliano:Você acha que o Jec está preparado para a Série D???

França:Quando termina uma competição, equipe bem administrada já tem números (produção, cartões, contusões) de sua equipe e sabe quem fica e quem sai. No caso do JEC, a base é boa, mas precisa de alguns ajustes, que espero estejam sendo providenciados. Pra começar a série D, está bom. Pra continuar e conquistar é que são elas.

domingo, 11 de julho de 2010

Muito bacana


Belo trabalho da Prefeitura.Essa praça estava abandonada há anos.Agora cabe a comunidade zelar por esse equipamento público que é de toda comunidade e que foi pago com os nossos impostos.Parabéns a Prefeitura e parabéns a comunidade do Boa Vista.
(Crianças contentes,a foto também é da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Joinville).

Importante obra no Boa Vista


Comunidade do Boa Vista comemora revitalização da Praça do Calceteiro

Moradores do bairro Boa Vista receberam com muita alegria a entrega da reforma da Praça do Calceteiro, próxima da Ponte do Trabalhador, na manhã deste sábado (10/07). Um público estimado em 500 pessoas passou pelo local para prestigiar a cerimônia e se divertir na rua de lazer preparada com diversas atividades. A obra foi uma das prioridades eleitas na região durante o Orçamento Participativo (OP) do ano passado. O investimento foi de R$ 215.206,20, sendo que R$ 20 mil são recursos do OP.

O local fundado há 20 anos precisava de atenção, como lembra o jornalista e ex-morador do bairro Júlio Franco. "Era um lugar muito abandonado, tomado pelo vandalismo. A praça está muito boa, mas a comunidade deve cuidá-la como cuida de sua casa", frisou. As mudanças foram tão significativas que despertou a atenção de muita gente, como para o motorista Cláudio Wommer que passou a ter motivos para visitar o espaço. "Eu sempre passava em frente à praça, mas nunca parava aqui. Não me atraía. Agora tem bons espaços para praticar exercícios".

Fonte:
Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Joinville(10/07/2010)

Jec decepciona(mais uma vez)


O Jec conseguiu deixar a gente triste.

sábado, 10 de julho de 2010

Sobre a Segunda Guerra Mundial

Importante mostrar esta entrevista pois, muito do que se contou sobre o papel soviético no século XX, quase sempre é contado pela direita e/ou "ex-socialistas arrependidos", quase sempre desqualificam o papel soviético como força libertadora e ... pasmem, mesmo pessoas ditas cientistas "esquecem" de por os fatos dentro do contexto da época. Então, uma entrevista que trás tantos fatos e contextualiza o processo, é sempre bem vinda.

Roberto S.Ulbertino Rosso Jr.

Só o peru morre na véspera


Que mania de cantar vitória antes do tempo.O Brusque já conquistou o direito de disputar a Série D há pouco tempo atrás...Agora novamente detonou o Jec.

Para variar...


...A imprensa esportiva substimou mais uma vez o adversário do Jec...Ó vida!!!Ó azar!!!

Jec é limitado

Outra vez o Jec perde uma competição fácil...O Brusque nem quis saber que a partida era aqui em Joinville e conquistou a Copinha com méritos.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Quinta parte da entrevista

Os ecos da Segunda Guerra Mundial ao longo desses últimos tempos chegam aos dias atuais, como, por exemplo, o abalo dos alicerces de Bretton Woods?

Quartim de Moraes – Bretton Woods já caiu faz tempo, já foi abalado. A meu ver, a União Soviética emergiu da Segunda Guerra Mundial como uma grande potência. E durante 15, 20 anos manteve um ritmo de inovação tecnológica. Não é só o Sputnik, também em outros setores. Mesmo na decadência econômica, quando havia crescimento da riqueza anual de 3%. A alimentação era muito boa. A prova disso é que, quando vieram os bandidos, quando houve a débâcle, a duração média de vida caiu de 6, 8, 10. Foi um desastre para a humanidade. É um período que se abre em 1945, um período dos dois blocos, um período glorioso da história da humanidade. Inclusive porque foi o período em que se acelerou a emancipação dos povos colonizados.

Fonte:Fundação Maurício Grabois

Quarta parte da entrevista

Então, você diria que o pacto nazo-soviético foi uma resposta correta?

Quartim de Moraes – Foi a resposta estrategicamente correta ao pacto liberal-nazista de 1938.

Hoje em dia, há um frenético movimento para desqualificar o papel de Stálin e da União Soviética na vitória da Segunda Guerra Mundial. Os acontecimentos de Katin, por exemplo...

Quartim de Moraes – Eu diria que o massacre de Katin, como os massacres de Pol Pot no Camboja, são manchas de sangue na história do comunismo. Porque, infelizmente, para nós, comunistas, a verdade é que quem fez o massacre de Katin foi o Estado soviético. Massacrou prisioneiros poloneses que estavam em suas mãos. Então, isso é uma nódoa. A verdade é que ainda não liberaram as atas para saber quem tomou essa decisão — se Laurenti Pavlovtch Béria, ou o próprio Stálin.

Os mortos eran a elite militar polonesa anticomunista...

Quartim de Moraes – Não, era fascista mesmo. A máquina de propaganda capitalista, a soldo do capital, tinha estabelecido que esses países todos do Leste foram invadidos pelos soviéticos. Ora, com a única exceção da Tchecoslováquia, todos esses países tinham agredido a União Soviética. O exército soviético entrou na Bulgária, na Romênia e na Hungria, e também na Tchecoslováquia, como exército de libertação, perseguindo os nazistas. E Hungria, Romênia e Bulgária tinham invadido a União Soviética junto com os alemães. De modo que os soviéticos chegaram lá da maneira mais legítima possível, rechaçando os agressores de seu território.

E os acontecimentos de Dresden?

Quartim de Moraes – Dresden foi uma vingança dos Estados Unidos.

E Hiroshima e Nagasaki?

Quartim de Moraes – Em matéria de genocídio, o recorde absoluto de longe é o estadunidense. Quando chamaram os cientistas para fazer uma bomba foi porque Hitler ia fazer antes. Podiam, por exemplo, ter explodido a bomba numa ilha deserta. Ou podiam ter jogado no Japão, mas numa zona menos habitada. Não. Eles foram em cima de cidades ultrapopulosas. De duas cidades, Hiroshima e Nagasaki. Era uma vontade de aterrorizar. O terror nuclear como arma definitiva para derrubar o Japão.

Já contra Dresden é um pouco diferente. Dresden não tinha, naquele momento, a finalidade militar. Os alemães já haviam se retirado, fugindo do Exército Vermelho. E, nesse momento, o que eles fazem? Foram dois dias jogando todos os tipos de bomba química, de destruição. E pilolando sem parar. Não tinha defesa antiaérea, não tinha água, não tinha luz. Destruiram tudo. Mulheres, velhos, crianças, feridos de guerra etc. Parece que chega perto de 100 mil o número de vítimas. Compara-se como cifra a Hiroshima e Nagasaki.

Continua...

Entrevista muito interessante...Vale a pena ler,ok!!!

Em matéria de genocídio, EUA batem recorde absoluto
Por Osvaldo Bertolino

Em entrevista ao Portal da Fundação Maurício Grabois, João Carlos Kfouri Quartim de Moraes comenta episódios marcantes da Segunda Guerra Mundial — cujo término foi comemorado no dia 9 de maio. Quartim de Moraes graduou-se em ciências jurídicas e sociais pela Universidade de São Paulo (1964) e em filosofia pela Universidade de São Paulo (1964). Licenciou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1964) e doutorou-se (Doctorat D'État en Science Politique) na Fondation Nationale de Science Politique da Academia de Paris (1982). Foi professor titular da Universidade Estadual de Campinas de 1982 a 2005. Após aposentar-se, retomou as artividades docentes na condição de professor colaborador voluntário na mesma Universidade. Desenvolveu pesquisas e publicou artigos e livros nas áreas de história da filosofia antiga, teoria política, materialismo, marxismo, instituições brasileiras etc.

Continua...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Quantas passarelas a maior cidade do estado possui???



Resposta: Apenas uma,isso mesmo...Apenas uma passarela e que está em estado lastimável.

Após outubro...


...Vou escrever sobre as eleições...Mas tem muita coisa engraçada na eleição desse ano...Ô se tem.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sim,essas são ciclovias seguras


Na Holanda o chique é pedalar...

Sinal vermelho aceso


O sinal vermelho foi aceso em Joinville...A situação no trânsito é complicadíssima.

FRAGMENTO FILOSÓFICO

"Os covardes morrem muitas vezes antes da morte,
o valente experimenta o gosto da morte somente uma vez."

Willian Shakespeare


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Joinville


Triste constatar que Joinville está abandonada.Antes,estava ruim.Agora,continua na mesma.

Sem surpresas (continuação)

O sociólogo Simon Schwartzman, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, diz não se surpreender com a distância.

"As escolas privadas têm uma série de vantagens. Podem escolher o aluno, tirar o indisciplinado, têm uma direção com mais autonomia. Nas escolas públicas, isso é mais rígido. Ou seja: se uma escola privada tiver interesse em melhores resultados, dá para trabalhar para isso. Em uma pública, é mais difícil."

Outro ponto a ser considerado é que o nível socioeconômico dos alunos é o fator que, comprovadamente, mais impacto tem nas suas notas. Como os alunos de escolas particulares vêm de famílias mais ricas e escolarizadas, esta diferença não pode ser atribuída apenas ao trabalho da escola.

O presidente da Undime (entidade que representa os secretários municipais de educação), Carlos Eduardo Sanches, diz que, considerando o quanto é gasto por aluno em cada rede, a distância deveria ser maior.

Ele diz que o Fundeb [fundo que distribui recursos públicos por estudante] dá hoje R$ 1.415 por ano por aluno, enquanto uma mensalidade em escola particular já fica, em média, em torno de R$ 800. "É claro que as públicas precisam melhorar, mas, com essa quantidade de recursos, o retrato do sistema privado é que é dramático."

Schwartzman concorda, lembrando que o ensino particular no Brasil, quando comparado com o de outros países no Pisa (exame internacional de avaliação do ensino), deixa a desejar.

"Mesmo as melhores particulares do Brasil são piores do que as dos outros países. São muito orientadas para vestibulares, têm muitas matérias e o mesmo problema com a má formação dos professores no setor público."

Fonte:Jornal Folha de São Paulo(05/07/2010)

Rede pública está 3 anos atrás da particular(Publicado na Folha de São Paulo)

ANTÔNIO GOIS
DO RIO
ANGELA PINHO
DE BRASÍLIA

Apesar de a distância que separa a rede pública e a particular ter caído de 2005 a 2009, um aluno que completa o ensino fundamental em colégio privado sabe, em média, mais que um formado no ensino médio público, com três anos a mais de estudo.

Veja desempenho até 4ª série
Veja desempenho de 5ª a 8ª série

Essas são constatações que podem ser feitas a partir dos resultados do Ideb, principal indicador do MEC de avaliação da qualidade da educação brasileira.

O ministério divulga hoje dados por Estados, municípios e redes. O Ideb agrega num único índice, numa escala que vai de zero a dez, taxas de aprovação de alunos e médias em testes de português e de matemática.

De 2005 a 2009, a diferença entre a rede pública e a particular caiu em todos os níveis pesquisados.

A desigualdade entre as duas redes, no entanto, é gritante ao comparar o quanto um aluno de escola pública aprendeu ao final do ensino médio (antigo 2º grau), em comparação com um da rede privada que finalizou o fundamental (antigo 1º grau).

Como as provas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica, um dos componentes do Ideb) têm a mesma escala e grau de dificuldade para todas as séries, é possível comparar alunos de diferentes anos.

Em matemática, por exemplo, a média dos estudantes ao final do ensino fundamental na rede privada foi de 294 pontos numa escala de zero a 500. Na pública ao fim do ensino médio, a média é de 266.

Em português, a média foi de 279 pontos em particulares no último ano do ensino fundamental e 262 em públicas ao fim do médio.

*Essa reportagem continua,ok!!!

A divisão do país em classes sociais

Um país de pobre que mede o povo pelo dinheiro...quando deveria medir pelo caráter, amor, dignidade, lealdade, domínio próprio e bondade.

Luiz Clédio Monteiro
São Luís-Maranhão

domingo, 4 de julho de 2010

Em relação aos combustíveis...

...As autoridades competentes poderiam investigar o por que do preço dos combustíveis ser tão caro aqui em Joinville.

Quem é A,B,C,D ou E no Brasil???

Como curiosidade, publicamos o resumo das classes presentes no Brasil, de acordo com o levantamento mensal de empregos do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística:

  • Classe E: Renda de R$ 0 a R$ 768,00
  • Classe D (Remediados): Renda de R$ 768,00 a R$ 1.064,00
  • Classe C (Média): Renda de R$ 1.064,00 a R$ 4.591,00
  • Classes A e B (Elite): Renda acima de R$ 4.591,00
Fonte:dinheirama.com

04 de julho:Dia da Independência dos E.U.A

Para pensar

Frases famosas de Thomas Jefferson:

*A política é uma praga tal que eu aconselho todos a não se meterem nela.

*Revoltarmo-nos contra a tirania é obedecer a Deus.

sábado, 3 de julho de 2010

A Blitzkrieg


A Blitzkrieg(ou guerra relâmpago em alemão) foi uma doutrina militar de nível operacional que consistia em utilizar forças móveis em ataques rápidos e de surpresa, com o intuito de evitar que as forças inimigas tivessem tempo de organizar a defesa. Seus três elementos essenciais eram a o efeito surpresa, a rapidez da manobra e a brutalidade
do ataque, e seus objetivos principais eram: a desmoralização do inimigo e a desorganização de suas forças (paralisando seus centros de controle).O arquiteto desta estratégia militar foi o general Erich Von Manstein.

Fonte:wikipédia



sexta-feira, 2 de julho de 2010

Crise da Busscar: Trabalhadores dão ultimato e nova assembleia será dia 7 de julho

A paciência dos trabalhadores e trabalhadoras da Busscar com seus acionistas acabou. Na manha desta quinta-feira – 1 de julho – entre 500 e 600 trabalhadores se reuniram em frente à fábrica em assembleia geral convocada pelo Sindicato dos Mecânicos para cobrar solução definitiva para os três meses de salários atrasados, décimo-terceiro de 2009 ainda sem pagamento e o descaso para com a situação de calamidade por que passam cerca de três mil famílias que em alguns casos não tem sequer o que oferecer aos seus filhos.

Mais uma vez o Sindicato explicou aos trabalhadores toda a situação até o momento, e cobrou a presença do diretor-presidente ou diretores para esclarecimentos. Como já é de praxe o desrespeito para com seus colaboradores, ninguém apareceu e foi informado que o diretor-presidente está em Brasília. Através de uma carta a empresa pedia ainda mais paciência e espera, não aceitando as reivindicações apresentadas de liberação de carteira de trabalho, ou ainda venda para os credores ou abertura de capital para novos sócios. Nenhuma data de pagamento dos salários atrasados foi apresentada. A leitura da carta provocou reações fortes e vaias aos diretores da empresa.

O presidente João Bruggmann exigiu então uma reunião com responsáveis presentes, e uma comissão formada por diretores do Sindicato e mais dois trabalhadores entrou para uma reunião que durou aproximadamente uma hora. Na saída, em cima do caminhão de som do Sindicato, Bruggmann discursou indignado e contou aos presentes sobre a tentativa de adiamento da solução por parte de diretores e gerentes.

Não aceitamos mais que embarriguem um problema tão serio que é a falta de pagamento aos pais e mães de família que já não tem o que dar de comida em casa, luz e água cortados, aluguel vencido. Vamos colocar em votação a proposta de se reunir pela ultima vez aqui na próxima quarta-feira (7/7) às 9 horas para decidir sobre o pedido de falência e liberação dos trabalhadores para que sigam suas vidas e tenham direito ao seguro-desemprego e FGTS. Só sairemos daqui com uma solução final. Acabou a palhaçada”, falou Bruggmann. A proposta foi aceita e aprovada por unanimidade. Cada trabalhador vai buscar um outro para levar a assembleia do dia 7.

A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT foi comunicada da decisão pelo presidente João Bruggmann ainda na mesa de reunião dentro da Busscar de que a posição estava tomada: se até terça-feira não pagarem salários atrasados, se não abrir o capital e deixar entrar novos sócios ou os próprios credores, o Sindicato vai pedir a falência da Busscar para que os trabalhadores se libertem e possam seguir em frente. Sabe-se que em Brasília o diretor-presidente foi comunicado da decisão final do Sindicato e trabalhadores. Talvez com essa posição dura e final apareçam soluções, novos sócios, ou então a novela triste da crise Busscar vai acabar melancolicamente por conta da teimosia de seus acionistas.

A nova assembleia geral esta marcada para o dia 7 de julho, quarta-feira, a partir das 9 horas em frente à fábrica com a presença de todos os trabalhadores e trabalhadoras. O Sindicato conta com a multiplicação da convocação através dos próprios trabalhadores da empresa.

Fonte:sindmecanicos.org.br

Busscar: Informação X Contra-informação

Setores da imprensa de Joinville estão politizando o problema da Busscar...Alguns políticos geraram expectativa nos trabalhadores que foram até Brasília e qual foi a solução??? Nenhuma.
É muita gente querendo se beneficiar com a desgraça alheia.




Um pouco de história sobre "Os comedores de batatas"

Este quadro pertence à primeira fase da pintura do artista, desenvolvida na Holanda, sob influência do realismo do artista Millet.Van Gogh fez releituras de Millet, e também estudou desenho, anatomia e perspectiva em Bruxelas, complementando sua formação com leituras sobre o uso e o comportamento das cores. Nessa época, desenhou e pintou muitas paisagens holandesas, cenas de aldeia. Em Nuenen, pequena cidade holandesa onde morava sua família, realizou cerca de 250 desenhos, principalmente sobre a vida de camponeses e tecelões. Os comedores de batatas resume esse período. Assim como os pintores realistas, ele falou sobre a miséria e retratou a desesperança dessa gente humilde. Ele dizia que os camponeses deviam ser pintados com suas características rudes, sem embelezamento, ponto em que criticou e superou sua referência primeira, Millet.

Na carta a seu irmão Théo, quando se refere a esse trabalho, diz: "Apliquei-me conscientemente em dar a idéia de que estas pessoas que, sob o candeeiro, comem suas batatas com as mãos, que levam ao prato, também lavraram a terra, e meu quadro exalta portanto o trabalho manual e o alimento que eles próprios ganharam tão honestamente”. Vemos aqui a consciência do conteúdo social tratado e a preocupação do artista em ser fiel à simplicidade dessas pessoas, não apenas mostrando a pouca comida, mas também a escassez de recursos, tanto na casa como nas roupas simples. Com esse sentimento verdadeiro e nada piegas em relação aos pobres e humildes trabalhadores, van Gogh nos faz “pensar num modo de vida totalmente diferente do nosso, de gente civilizada".

Fonte:www.casthalia.com.br

Van Gogh, Os Comedores de Batatas

Acordem!!! Acordem!!!

A vida continua...e os preços continuam subindo,eita!!!

Era esperado...

...Quando o Brasil pegou um adversário mais díficil,perdeu.

Deu Holanda merecidamente


É fato...A Holanda foi mais competente que o Brasil e merece ser campeã do mundo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Que tal umas lombadas dessas aqui em Joinville???

Muuuito interessante!!!

Clique no link abaixo,ok!!!

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Colaboração:Werner Leber

Um texto longo...mas muito interessante.

A Pérola

Pe. Alfredo J. Gonçalves *

Era uma vez... Eu, você, ele, nós, todos... Vivíamos no mundo fantástico das novidades. Corríamos atrás delas com o mesmo afã do sedento que busca água fresca. Surfávamos na onda dos últimos lançamentos da moda. Cores e sabores, ruídos e imagens, luzes e sons nos embriagavam de prazer. Era só procurar nas lojas das ruas e shopping centers, profusamente iluminadas, e aí encontrávamos o que estávamos procurando.

Aliás, a publicidade e a propaganda, orientadas pelas técnicas mais sofisticadas do marketing, nos antecipavam o que deveríamos buscar. Não precisávamos quebrar a cabeça: o mercado se encarregava de descobrir novas necessidades, estimular nossos desejos e oferecer tudo isso revestido de embalagens sedutoras e irrecusáveis. Digamos de passagem que, via de regra, os invólucros custavam bem mais caro do que o conteúdo. Tanta era a preocupação de atrair novos clientes.

Porém, os objetos tinham curto prazo de validade. Não que estivessem estragados ou quebrados, mas é que a todo tempo surgiam novos modelos. Era preciso antecipar-se aos demais. Dominava a lei da moda e não podíamos ficar ultrapassados. O último carro, o último computador, o último celular, a última blusa, a última bolsa, o último relógio, o último sapato, a última calça ou vestido, o último modelo de apartamento... Em tudo, imperava a última novidade. Sorte que a "telinha" nos poupava o trabalho de escolher: despejava sobre nossas salas uma avalanche estridente de objetos com brilho novo, recém-saídos da fábrica.

Mas, da mesma forma que os objetos, também nossa satisfação tinha prazo curto de validade. A sede de algo inédito voltava com a força do desejo represado. Navegávamos pelas ruas, pelos centros comerciais e pela Internet como seres famintos atrás de novidades. Os enfeites, o design e o colorido das lojas nos fascinavam. Era preciso satisfazer as novas necessidades que nasciam em nós com a velocidade eletrizante da informática. Ofuscados por esse brilho, nos movíamos cegos e surdos.

Todo esse cenário seguia as regras de uma espécie de credo: produzir, comprar, consumir, ter, aparecer, descartar... E assim indefinidamente. A roda não podia parar. A produção gerava novas necessidades e estas, por sua vez, aceleravam o processo de produção. No coração desse círculo de ferro, os especialistas do mercado e do marketing se batiam como loucos para inventar, desenhar e divulgar o resultado de sua criatividade cada vez mais fecunda.

Valiam as mesmas regras para as relações pessoais, humanas. Também estas se viam atropeladas pelo ritmo alucinante da sociedade de consumo. Era preciso ser muito inovador e criativo para manter por largo prazo uma amizade, um namoro, um casamento. Descartavam-se laços primários como se descartavam objetos, como se troca de roupa. Coisas e pessoas sofriam da mesma provisoriedade. Predominava o "império do efêmero" (Gilles Lipovetsky).

Em lugar da relação eu-tu, do face-a-face, criavam-se relações de terceiro grau. O telefone, a Internet, o orkut, o twitter, a facilidade dos transportes e das comunicações permitiam fugir aos encontros olho-no-olho e estabelecer contatos à distância. Estes nos eximiam dos compromissos duradouros, eram facilmente descartáveis. O verbo namorar foi substituído pelo verbo ficar, onde novamente o compromisso não era a coisa mais necessária. Tudo se volatilizava, tudo era virtual, "tudo que era sólido se desmanchava no ar" (Marx-Engels).

Ao lado disso, crescia o culto do "eu" e do corpo. Aumentava paralelamente o número de academias e de drogas para emagrecer. Ganhavam terreno as celebridades televisivas, esportivas ou cinematográficas. O conceito de personalidade centrava-se sobre o próprio umbigo. Exacerbava-se o individualismo e o hedonismo. A tirania da beleza perseguia os corpos esqueléticos das meninas que participavam dos eventos fashion. Por todo lado, imperava a "tirania do prazer" (Jan-Claude Guillebaud).

Até que um dia... Um dia resolvi fechar os olhos e ouvidos a esse assédio da mídia e do mercado. Estava saturado do bombardeio diário de novidades que, longe de matar a sede, a aguçavam ainda mais. Cada vez eram necessários mais objetivos para preencher o vazio que os anteriores deixavam. E esse vazio só fazia aprofundar-se. Acabei caindo num poço sem fundo e sem remédio. Frustrações, tédio, desilusão e fastídio era minha única colheita.

Busquei o silêncio, a reflexão, a meditação. No monte de lixo de tantos desejos superficiais e supérfluos, tratei de desvendar o desejo mais profundo de meu ser. Que mais queriam meu coração e minha alma? Deparei-me com a necessidade de amar e ser amado, único caminho da felicidade. Entendi o que significa passar pela porta estreita do Evangelho. Compreendi que a porta larga, aparentemente livre e iluminada, leva à escravidão dos impulsos, paixões desejos imediatos. A porta estreita, ao contrário, embora às vezes obscura, abre perspectivas e luzes insuspeitáveis. Laboriosamente, encontrei-me com a sentença de Santo Agostinho: "O homem veio de Deus e não repousa em paz enquanto não voltar a descansar Nele". Aí estava meu maior desejo!

Sempre no silêncio da oração e da meditação, descobri ainda que esse desejo do totalmente Outro passa necessariamente pelo encontro com o outro humano. Que a busca do Transcendente passa pelo encontro com o diferente. Entendi que era impossível seguir a rota desse desejo mais profundo de forma solitária. A busca implicava, por um lado, combater a violência e a discórdia, as assimetrias e as desigualdades sociais, a miséria e a fome; e, por outro, construir novas relações de solidariedade, justiça e comunhão. Fazer dos estranhos e estrangeiros novos irmãos, deixando-se desafiar por suas interpelações.

Encontrada a pérola, pus-me fatigosamente a cultivá-la. Perco-a com freqüência, é preciso remover novamente o entulho, recomeçar tudo de novo. Ele se revela e se esconde. Mas pelo menos descobri senão a água viva, pelo menos o caminho da fonte.


* Assessor das Pastorais Sociais.