*Verus philosophus est amator Dei - Santo Agostinho

domingo, 7 de março de 2010

Administradores chorões,por Paulo Curvello

Ao aceitar administrar qualquer órgão público, o servidor ou nomeado para o cargo, carrega o ônus e o bônus daquele órgão.

Se for servidor público, está cansado de saber das dificuldades inerentes ao cargo.

Que via de regra vai da falta de pessoal a estruturas decadentes e inoperantes.

Numa prática pra lá de usual, se vêem vários pseudo administradores reclamando o tempo todo que falta isso e aquilo.

Popularmente falando, alguns fazem das “tripas coração” para sentar na cadeira.

Uma vez nela, mostra seu despreparo e pouca habilidade para o cargo. E só reclama.

Quase a totalidade chega lá pela via política. Após assumir, reclama dessa mesma política que transfere servidores.

Ficam várias indagações. Ao assumir o cargo não sabia dessas dificuldades? Porque não fez uma análise criteriosa da situação antes de aceitar o cargo?

Seria de bom alvitre, analisar quem quer e quem não quer trabalhar na sua administração.

Se forem servidores públicos estaduais, não são de uma cidade. Mas do Estado, e sendo assim podem pedir transferência para qualquer cidade dentro do Estado.

Outra medida simples seria verificar quantos estão para se aposentar e qual média de servidores com licenças médicas e toda ordem de problemas.

Outra indagação e essa ainda mais perspicaz é, se o órgão é Estadual, que depende de funcionários oriundos de concursos via Estado, para que expandir os órgãos levando para outros bairros?

Não sabia de antemão que não havia funcionários. Como podem ver são uns administradores chorões.

Paulo Curvello

Balneário Camboriú

curvell@terra.com.br

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