*Verus philosophus est amator Dei - Santo Agostinho

sexta-feira, 19 de março de 2010

O centro, por Paulo Curvello*

Tenho algumas ideias quanto à administração pública. Sempre que as coloco em discussão, em roda de amigos, causam furor entre as pessoas que ouvem. A grande maioria gosta das ideias e não entende o porquê de as autoridades não colocá-las em prática. E, ao mesmo tempo, nota que são coisas viáveis e simples. Por isso estou escrevendo esse artigo expondo uma delas.

Primeiro, por que não arrumam um bairro de cada vez? As reformas deveriam ser feitas do Centro para os bairros. E não como o trabalho é feito hoje, em que é um pouco em cada bairro e mal feito. Vou me ater ao Centro de Joinville.

Imaginem se fosse dado incentivo para que aqueles casarões caindo aos pedaços fossem reformados e pintados, aos moldes de um Pelourinho (BA).

Ao mesmo tempo, seriam pintados os ginásios Abel Schultz, Ivan Rodrigues, o Centreventos, os museus, a Arena Joinville, o Mercado Público e todos os grandes patrimônios do Centro, de preferência com cores vivas.

Aliado a isto, seria feita poda de árvores e uma limpeza geral em praças, chafarizes, ruas, canteiros e avenidas.

Como parceiros nessa empreitada, deveriam participar Acij, CDL e órgãos ligados ao comércio, para que aderissem a essa ideia, numa parceria público-privada.

O centro da cidade, comparado aos nossos lares, é a sala de visita. Como nos bairros não existem tanto prédios públicos, a realização de uma empreitada dessas torna-se ainda mais fácil. Politicamente haveria restrições à medida, com a alegação que estaria se privilegiando o Centro em detrimento aos bairros. Entretanto, não podemos esquecer que o Centro é sala de visitas de qualquer cidade.

As repercussões dessas medidas seriam imediatas. Elas alavancariam o turismo e dariam um ar de limpeza e beleza na “Manchester Catarinense”.

Fonte:Jornal A Notícia(01/04/2009)

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