João Moritz fundou e presidiu a Associação Catarinense de Engenheiros, o Conselho Regional de Engenharia e várias entidades estaduais e nacionais ligadas ao setor da engenharia. Estava com 102 anos de idade. É pai do também engenheiro João Eduardo Amaral Moritz, atual presidente da ABIH-SC.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Morre João Moritz
João Moritz fundou e presidiu a Associação Catarinense de Engenheiros, o Conselho Regional de Engenharia e várias entidades estaduais e nacionais ligadas ao setor da engenharia. Estava com 102 anos de idade. É pai do também engenheiro João Eduardo Amaral Moritz, atual presidente da ABIH-SC.
Parabéns Cidade Maravilhosa,por Paulo Curvello
O Rio em números, é o segundo maior PIB do País (e o 30º maior do mundo).
Suas belezas naturais são cantadas em prosa e verso mundo afora.
Possui entre outras maravilhas o Cristo Redentor, que é uma das sete maravilhas do mundo.
O carioca é diferente , quem conhece sabe que o astral do Rio é incomparável.
Seu povo é hospitaleiro e alegre. Aliás, de uma alegria contagiante.
O Rio sem dúvidas é o espelho, ou o retrato nacional, seja positiva ou negativamente.
É impossível pensar num Rio sem praia, futebol e carnaval.
Outro diferencial do carioca é a relação com os famosos.
Diferentemente do restante do País , no Rio, as chances de se esbarrar num shopping, na praia, ou na academia com famosos é grande.
Algo que pode ser dito como a grande diferença é quando se encontra o famoso no Rio.
Se você é carioca mesmo, vai olhar, falar baixinho e dizer: "tá vendo ali na mesa ao lado é o "Antonio Fagundes" por mais que esteja empolgado, o carioca se segura. Isso não vale para os ícones como Roberto Carlos ,Zico, Pelé e Xuxa por exemplo .
Nesses casos o carioca esquece o manual de boa educação e parte para cima, tira foto, pega autógrafo, etc.
Em fim, a cidade maravilhosa. É maravilhosa. Parabéns
Paulo Curvello
Balneário Camboriú
curvell@terra.com.br
As fotos são do Centro Cultural da Caixa Ecônomica Federal e da Igreja da Candelária que foram tiradas por mim mesmo ano passado.Com certeza Curvello...o Rio de Janeiro continua lindo e está no coração de todos os brasileiros.
Jec X Carlito...um comentário de Milton Wendel
Milton Wendel.
As praças e a limpeza de Curitiba
De Sócrates a Spinoza,por Nagib Anderáos Neto
Para Spinoza, Deus é razão (Logos), como também coração e amor; é a fusão da suprema razão e do supremo amor. Com uma visão filosófica prática, objetiva, experimental, ele difundiu que é importante que a verdade seja experimentada e não somente estudada, pois nessa verdade experimentada surge a compreensão do amor – experiência pura – distante dos raciocínios e dos esquadrinhamentos intelectuais.
Estudar teorias e acreditar em dogmas nada tem a ver com a visão objetiva de Spinoza.
Para experimentar a realidade de ser, de existir, seria necessário experimentar a realidade da própria transformação psicológica , partindo do básico, que é o conhecimento dos pensamentos que habitam nossa mente e movem as nossas atitudes, a sociedade e todo o mundo. Seria necessário reverter o autoritarismo do império dos pensamentos que nos governam, apesar de imaginarmos que somos donos de nossa própria vida. Esta seria a verdadeira alavanca de Arquimedes.
Nagib Anderáos Neto
neto.nagib@gmail.com
A democracia segundo Espinosa
O tema foi tratado certa vez em um debate pela filósofa Marilena Chauí. Segundo ela, a boa política se dá quando permite que a concórdia supere a discórdia entre os homens. Mas não se trata de qualquer concórdia, ela adverte. "Há que ser uma concórdia democrática, ou seja, um regime em que os cidadãos não estejam submetidos a nenhum poder tirânico", afirma. Ela diz que a paz não é simples ausência de guerra. "Uma cidade na qual a paz depende da inércia dos súditos deve ser corretamente ser chamada de solidão que de cidade."
Daí que Chauí une a idéia de concórdia com a possibilidade de conflito, própria à democracia.
Fonte: frenteampla.blogspot.com
20 anos sem Pedro Ivo,por Marco Aurélio Braga
Quando atingiu o seu principal objetivo político, o ex-governador Pedro Ivo Campos não conseguiu superar a doença. Ele recém havia completado três anos de governo e uma hemorragia digestiva foi fatal.
Às 19h53 de 27 de fevereiro de 1990, uma terça-feira, Pedro Ivo morria na UTI do Hospital Celso Ramos, em Florianópolis. Vinte anos depois da morte, políticos relembram as ideias e as obras deixadas pelo peemedebista.
Pedro Ivo foi um político que não mandava recado. Aliados revelam que ele era uma pessoa de discussões curtas e diretas. Mas a personalidade firme no trato com seus subordinados políticos vinha sempre aliada a respeito.
Nascido em Florianópolis, Pedro Ivo adotou Joinville como sua cidade. Do Exército, ele entrou de cabeça na política.
Como militar, chegou a ser tenente-coronel. Já casado com Mariza Lobo, foi influenciado pelo sogro, influente militante do PTB, a entrar de vez na política. Mesmo doente, não desistiu. Aliou a função de professor com a de defensor da democracia em plena ditadura militar.
Depois de duas vezes derrotado em eleições municipais, chegou a prefeito de Joinville em 1973. Entre suas obras estão a abertura da avenida JK – que ligou a zona Norte à zona Sul –, a construção da UTI do Hospital São José, o campus universitário da Univille, a criação do Ceris (atuais CEIs), a implantação do bairro Profipo e o Museu de Arte.
Pedro Ivo praticamente fundou o MDB joinvilense e trouxe para a política nomes importantes das últimas décadas da história política no município. “Lembro-me bem do dia em que o conheci. Eu era jovem advogado em 1969 e ele foi até meu escritório. Recém havia chegado em Joinville”, relembra o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB).
LHS se considera uma espécie de sucessor de Pedro Ivo. E realmente foi ele o escolhido para seguir a administração do MDB, em 1977, quando tornou-se pela primeira vez prefeito de Joinville.
No início da década de 1980, o ex-governador também foi responsável pela mobilização do PMDB em Santa Catarina. O fato de percorrer o Estado para estruturar a então nova sigla partidária, o transformou em potencial candidato ao governo do Estado. Em 1982, na primeira tentativa, foi derrotado nas prévias internas e como candidato ao Senado perdeu em uma das eleições mais polêmicas da história catarinense.
Três anos depois, conseguiu eleger-se governador do Estado pelo PMDB. Era o rompimento com grupos políticos e econômicos que dominavam a política catarinense. A administração dele foi marcada pela austeridade nas finanças e saneamento administrativo. Também foram três anos de luta contra uma doença que o deixava cada vez mais fraco.
Em 1990, o estado de saúde do então governador ficou muito grave. O vice-governador Casildo Maldaner assumiu o governo. Durante janeiro e fevereiro, os jornais acompanharam o tratamento do governador. A morte foi anunciada oficialmente pelo secretario de Comunicação, Werner Zotz, às 20h45.
O corpo foi velado no auditório do Palácio Santa Catarina, na Capital. O sepultamento foi no Cemitério Municipal em Joinville, às 18h40 de 28 de fevereiro de 1990.
Fonte:Jornal A Notícia(28/02/2010)
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Sobre prefeitos e misses
Andam protestando, em Joinville, que a prefeitura não tem previsão orçamentária para patrocinar a Miss Joinville, que tradicionalmente é um orgulho para a comunidade, mas tem dinheiro para investir na promoção da "parada gay". Eu concordo com quem está indignado com isso. Mas vamos olhar o lado positivo. As chances de uma miss sumir, hoje, parecem estar menores. Já tivemos misses que simplesmente sumiram. Pelo jeito, avançamos.
Abraço.
Milton Wendel
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Arivan Prochnow está totalmente certo
Vereador precisa caminhar um pouco
Secretários em ação!!!
Bagunça dos universitários revolta comerciantes próximos as universidades
Desafio dos Príncipes :: VAGAS LIMITADAS! Corra, Reme e Pedale!
As inscrições já estão abertas! Lembre-se: AS VAGAS SÃO LIMITADAS!
Em 2010:
+ Percurso NOVO com mais trilhas e contato com a Natureza!
+ Caiaques reformados e testados!
+ Categoria Light (Bike e Corrida) para Iniciantes!
+ INTERAÇÃO ESPORTE-NATUREZA!
O imensurável poder da imprensa livre,por Paulo Curvello
A frase acima, é em alusão ao episódio do menino João Hélio Fernandes de 6 anos.
João Hélio foi arrastado por cerca de sete quilômetros, depois de ter ficado preso pelo cinto de segurança do carro da mãe, após um assalto.
Os bandidos abandonaram o carro, com o menino já morto.
Daí veio a tona através da imprensa que o menor Ezequiel Toledo de Lima, um dos acusados de participação do assassinato, iria para Suíça com a família.
Ele foi solto no último dia 10 pelo juiz da Vara de Infância e da Juventude, que ainda determinou que Ezequiel ingressasse no Programa de Proteção à Criança e Adolescente, destinado aos que estão ameaçados de morte.
Bastou à imprensa noticiar com ênfase o acinte da medida (que mesmo que legal era imoral), para que fosse desfeito o benefício.
O quarto poder nesse caso, foi exemplar.
Parabéns a imprensa em geral.
Paulo Curvello
Balneário Camboriú
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Estigma da 6a série
Hoje pela manhã entrei na sala da 6ª série e imediatamente fui abordado por alguns alunos que me perguntam: “o professor vem sempre para a escola de bicicleta?” .Pego de surpresa fiquei muito contente por eles terem percebido eu e minha bike, logo respondi: “sim eu vou para todos os lugares de bicicleta”. Imediatamente fui surpreendido: “então o professor é pobre?.........Humm......
Buenas
Marcello Dalla Vechia
Fechaduras Espirituais,por Luiz Clédio
Como a fechadura, peça metálica que, por meio de lingüeta(s) mantém cerrado portas, gavetas etc., mas com o auxílio de uma chave, pode abrir o que estava fechado ou vice versa, há também fechaduras espirituais que precisam de “chave” que possa mover a língua para descerrar o céu da nossa fé e assim, abrir caras fechadas para um novo semblante; descortinar olhos cerrados na escuridão, abrir braços cruzados, bocas tapadas e choros de arrependimentos; ligar relações ultimadas; desacolchetar armaduras para libertar possessos; destravar recursos de causas perdidas; fechar feridas, facilitar confissões; abrir caminhos, mentes embruscadas; obstruir brechas, em fim fechar o que for necessário fechar e abrir o que convier ser aberto para garantir a liberdade de expressão do Espírito de Deus em nossa vida.
Portanto dependemos e precisamos da “chave” que pode fazer funcionar nossas fechaduras espirituais. Uma fechadura sem chave, é um problema e não serve para nada; assim são as nossas fechaduras espirituais, eu sem a chave adequada não fecha o que tem que fechar permitindo acessos perigosos; não abrir o que tem que ser aberto para liberar a saída do vício do pecado para uma vida redimida em Cristo. Ou seja não fecha o que está aberto; ou não abre o que está fechado.
Mas toda fechadura vem com sua chave. Onde você perdeu ou deixou cair à chave da sua fechadura espiritual para abrir o seu coração para Jesus e fechar seus interesses pelas coisas mundanas; abrir a sua confiança em Deus e fechar a tentação de ser corrompido pelo diabo; a chave que pode abrir tua boca para beber da água do rio que jorra do trono de Deus e fechar teus olhos para as malicias sensuais; que te faz ouvir as maravilhas operadas por Jesus enquanto te fecha para os que tentam matar os teus sonhos; que faz Jesus contemplar tua fé e o diabo chorar tua conversão; que abre o teu coração para Cristo habitar nele; que abre tuas súplicas para que o Senhor te guarde em suas asas; que te faz humilde para mover a misericórdia de Deus para o perdão; que te encerra no amor de Deus para te fazer viver; que abre teu louvor na graça do Senhor e te faz permanecer fiel à sua fé. Onde esta essa chave?
Como é preciosa essa “chave” sem ela não podemos entrar e nem tão pouco sair. Estamos estagnados no mesmo lugar, com uma aparência que não corresponde à realidade. Não podemos convenientemente entrar para poder sair e nem convenientemente sair para poder entrar. Estamos impedidos do livre acesso.
Assim diz o Santo, o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, aquele que abre e ninguém fecha, aquele que fecha e ninguém mais abre: Cristo, Jesus Cristo (Ap. 3:7).
(Luiz Clédio)
Fonte:Rede Social Cristã
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Bolão irregular da CEF,por Paulo Curvello
Lembro que logo após a publicação, veio uma resposta "enorme" com estatística e tudo de algum diretor da CEF.Gostaria de saber, desse mesmo diretor ou de algum "assessor" dele, o que ele tem a dizer agora sobre o ocorrido no Rio Grande do Sul.
Mais precisamente na cidade de Novo Hamburgo onde 18 pessoas apostaram num bolão e não levaram o prêmio de R$ 53 milhões de reais.Segundo as entrevistas de altos funcionários, o bolão não é autorizado pela CEF.Faço apenas uma indagação. Se não é autorizado por que era feito? Quer dizer então que não existe fiscalização?Seguindo na mesma linha segue abaixo o comentário do Valther Ostermann do Jornal de Santa Catarina “Cruzando os dedos” “A Mega-Sena acumulada não saiu para Brasília, desta vez. Saiu para o Rio Grande do Sul." “Mas os acertadores não levaram, está a maior confusão. Certeza mesmo é que a Caixa não vai pagar, já que a aposta vencedora não teria sido apostada. ""O prêmio continua acumulado, gordo como ele só, agora passando dos R$ 60 mi. ""Brasília está esperançosa."
E agora José!!!!!!! Qual será a explicação?
Paulo Curvello
Balneário Camboriú
curvell@terra.com.br
Nobreza de araque e ladrões engravatados,por Luís Carlos Lopes*
Há quem ache estranho a dificuldade brasileira de se tratar pessoas que ocupam cargos públicos mais elevados ou dispõem de grandes recursos financeiros como se fossem cidadãos comuns. Estes últimos, isto é, a maioria, quando cometem crimes são processados, presos e tem que responder pelos seus atos. Se forem mais pobres ou mais negros são logo enviados para presídios e outros depósitos de gente, sob as penas da lei. Não raro, são executados nas ruas, antes de viverem seus infernos judiciais e prisionais. Os valores e as propriedades das elites, bem como a cor da pele e o pertencimento a famílias ou grupos políticos e sociais influentes garantem maior impunidade.
O mesmo crime tem respostas estatais diversas. Um dos artifícios de proteção dos mais ricos e influentes é o de chamar furtos, apropriações indébitas e coerções de crimes de ‘colarinho branco’, isto é, os que são cometidos pelas autoridades de Estado e pelos burgueses engravatados. Diferenciando-os por meio de um nome pomposo, tem-se pronta uma estratégia para encobri-los. Os mecanismos reais existentes, usados pela velha máquina de Estado, estão muito distantes do edifício das leis e normas processuais. Vários procuradores e juízes democratas e defensores da virtual cidadania brasileira fazem sua parte. Tentam conseguir que a lei seja cumprida com equidade e que as elites sejam punidas. Há, felizmente, juízes que decidem respeitando a lei e o consenso crítico da população. Outros agem em sentido contrário, derrubando decisões, usando as tecnicalidades jurídicas para ofender o senso básico da racionalidade e da moralidade etc. Em suma, ajustando-se as situações encontradas aos interesses políticos e sociais que se escondem nas sombras do mesmo Estado.
Quando ocorre o recolhimento à prisão de um banqueiro que roubou milhões e a condenação de autoridades que participavam na mesma quadrilha, isto ganha as manchetes da grande imprensa. O espanto é porque tal fato consiste em algo inusual no Brasil. Os pequenos progressos dos direitos de cidadania são comemorados pelos democratas do país e odiados pelas elites. Estas gostariam de jamais serem condenadas por nada. Afinal, prisão é para pobre, preto e para quem mora longe. Por isso, eles usam dos seus privilégios para não irem para cadeia, mesmo condenados ou pegos em fragrante delito. Quando isto ocorre, a explicação está, por exemplo, na existência de um confronto entre o Estado e o criminoso ou um clamor social latente que chega de algum modo às grandes e pequenas mídias, pressionando nesta direção.
Na letra da lei, todos são iguais. Na prática da mesma, alguns são menos iguais do que outros. Nada disto é novo. Repete-se melancolicamente há muito tempo, remontando às origens do Estado e da Sociedade no Brasil. Todos sabem que é assim e muitos acreditam que assim sempre será. Isto se relaciona ao fato de que os compromissos assumidos nas mudanças históricas do país jamais foram rasgados. Mudar sem que as estruturas de poder sejam alteradas em profundidade é um mandamento do devir brasileiro. A impunidade das elites é coisa antiga que vem se renovando e se readaptando às novas circunstâncias que se colocam em cada contexto.
Ainda existem traços nobiliárquicos na formação social brasileira. A ocupação de altos postos de Estado é entendida como uma bruta ascensão social, política e ideológica. Estar neles por ter sido eleito ou por pertencer a uma das complexas clientelas do poder é compreendido por alguns como um salvo-conduto. Isto inclui fazer o que se bem entende, inclusive furtar o erário público ou intermediar a ação de empresários ladrões, lucrando por fora. Essas pessoas acham que a lei é para os outros e não se aplica ao comportamento daqueles que são um simulacro de nobreza togada. Esses pseudonobres, mesmo que sejam simples ladrões, contam com a pompa e a circunstância de seus cargos, suas relações de influência e os privilégios dados a eles pela própria legislação. São nobres de araque. Todavia, eles têm poder de fato e incontáveis meios de se proteger.
O Império e a ordem nobiliárquica da época foram derrubados, em 1889. O governo de Pedro II, apesar de esforços dos seus entusiastas, jamais poderá ser apartado do passado escravista brasileiro. Mesmo tendo mandado sua filha assinar o decreto da Abolição, a velha monarquia não poderá apagar sua forte ligação com a velha instituição escravista, em crise no mundo da época, muito antes de chegar ao fim no Brasil, em 1888. O golpe de Estado militar que inauguraria a república viria um ano e meio após. Os velhos barões imperiais transformaram-se na classe de proprietários de terra, agora sem escravos no velho sentido. Contudo o poder da terra conferiu a eles algo similar ao antigo poder nobiliárquico. As coisas mudaram, mas não muito. A terra não foi repartida e dada aos escravos, bem como lhes foi negada a instrução básica.
Foi no governo de Pedro II que as bases do Estado brasileiro foram assentadas, bem como alguns aspectos da vida social, política e cultural do Brasil, de alguma forma ainda presentes. A partir daí, todas as reformas que ocorreram nos últimos cento e cinqüenta anos se desenvolveram nos limites deste quadro, nunca inteiramente superado. Por aqui, como em toda parte, o passado dá um jeito de se manter no presente e influir no modo que a história segue seu curso. A luta pelos direitos coletivos e individuais de cidadania continua, como nunca, bastante atual.
(*) Professor e autor do livro "Tv, poder e substância: a espiral da intriga", dentre outros
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Estação sem trem e sem graça
Pau na tiririca!!!
Pavimentação do acesso ao mirante
Sérgio Ramires chora pela conquista do Jec
Mudanças no trânsito próximo as Universidades
Vereador Maurício Peixer questiona
Fonte:Décio Góes(22/02/2010)Contato: 9998-5138
Uma coisa é certa...
Esqueceram rápido...
domingo, 21 de fevereiro de 2010
O coelho papou o leão e o Manequinho mijou no bacalhau!!!!!!!!!
curvell@terra.com.br
Jec surpreendente...É campeão do turno sobre o Avaí
O futuro das garrafas...
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Quem perde é a democracia,por Venício Lima*
Nos últimos meses, ainda mais do que nas últimas décadas, temos assistido a uma crescente intolerância dos principais grupos de mídia – Estadão, Folha, Globo e Abril – e das associações por eles controladas – ANJ, ANER e ABERT – em relação ao debate sobre as comunicações no Brasil.
Um dos princípios básicos da democracia é exatamente que qualquer tema pode e deve ser discutido pela cidadania. É assim, dizem os liberais, que se forma a opinião pública esclarecida, responsável, em última instância, pela escolha periódica e legítima dos dirigentes políticos do país.
Na democracia praticada pela grande mídia brasileira, no entanto, as comunicações devem ser permanentemente excluídas desse debate.
Qualquer pré-projeto, projeto, estudo, carta de intenções que se encontre em alguma gaveta de um ministério que inclua ou insinue o debate sobre a mídia será, automática e irreversivelmente, rotulado de “ameaça autoritária” e/ou “ataque à liberdade de expressão”.
A rotina é sempre a mesma: um jornalista encontra um desses pré-projetos, projetos, estudos e/ou carta de intenções; o jornalão dá manchete de primeira página alertando para o mais novo ataque do governo à liberdade de expressão e/ou à liberdade de imprensa; os outros jornalões (revistas e emissoras de rádio e televisão) repercutem a matéria entrevistando as mesmas fontes de sempre – pessoas e/ou entidades. Em seguida, todos publicam editoriais e/ou artigos de “analistas” sobre “as ameaças” autoritárias. Está armado o cenário.
Constituição não é parâmetro?
A quem interessa a permanente interdição da mídia como tema da agenda pública de debates? O que realmente querem e esperam os grupos empresariais que controlam a grande mídia no nosso país?
As normas adotadas unanimemente em democracias consolidadas do planeta e a Constituição Federal não servem mais de parâmetro para que se “permita” ou “admita” o debate. Até mesmo propostas de regulamentação de dispositivos Constitucionais têm sido entendidas, sem mais, como significando um “ardil” e/ou uma “armadilha” do governo para instalar um regime autoritário no país e, portanto, são automaticamente desqualificadas.
Ou não foi exatamente isso que ocorreu em relação às propostas da 1ª. Confecom – boicotada pela grande mídia; às diretrizes do III PNDH –ignorado ao longo de todo seu processo de construção; e, mais recentemente, ao documento-base da 2ª Conferência Nacional de Cultura que será realizada em março?
Despreza-se inteiramente a necessidade de leis federais, vale dizer, de um marco regulatório, que regulem a atividade de mídia, inequivocamente expressa na Constituição. Está escrito:
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
(...)
§ 3º - Compete à lei federal:
I - regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;
II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:
I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;
III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;
IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
E a democracia?
Na verdade, a grande mídia tem se colocado acima das leis, da Constituição e das decisões do Judiciário, apesar de se apresentar como defensora suprema das liberdades.
Ao mesmo tempo, se recusa a discutir ou a negociar, boicota conferências nacionais, distorce e omite informações, sataniza movimentos sociais, partidos, grupos e pessoas que não compartilham de seus interesses, projetos e posições. Dessa forma, estimula a intolerância, a radicalização política e o perigoso estreitamento do debate público.
Como explicar, então, a atitude cada vez mais intolerante da grande mídia? Onde encontrar hipóteses e/ou explicações para um comportamento que, tudo indica, é deliberadamente articulado?
Acuar o governo e impedir que ele tome qualquer iniciativa no setor? Intimidar os movimentos sociais? Garantir a manutenção de interesses ameaçados? Estratégia de combate para o ano eleitoral?
Seja qual for a explicação, a principal derrotada é a democracia, exatamente o valor que a grande mídia simula defender.
(*) Pesquisador Sênior do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da Universidade de Brasília - NEMP - UNB
Quem perde é a democracia
A grande mídia tem se colocado acima das leis, da Constituição e das decisões do Judiciário, apesar de se apresentar como defensora suprema das liberdades. Ao mesmo tempo, se recusa a debater, boicota conferências, distorce e omite informações, sataniza quem não compartilha seus interesses.
Venício Lima*
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
A réplica do Professor Werner ao Carlos Castro
Eis umas de minhas respostas. Posso ter minhas incoerências, mas as apresento sem exigir que sejam a única verdade.
Não me apresentaste nada de novo. Só retóricas velhas. Minha tese é: os direitos que os idosos têm (e que podem ser ampliados) não podem simplesmente onerar os trabalhadores mais do que já vem ocorrendo. Mas de onde virá a contrapartida? Para vocês, do poder público. Ah, legal, Pau na Caixa da viúva! Não sei se isso é justo quando o sagrado dinheiro da arrecadação precisa ser integralizado com outras coisas tão ou mais necessárias que essas que Mariano e você defendem. Não sou contra o Passe-Livre, mas estou cansado de pagar as contas. Livre acima de 65 anos já é uma grande e justa conquista. Gosto do Mariano. Mas não tenho motivos para crer que ele está sempre certo, e que o que defende é justo, só porque é honesto sob suas prerrogativas. Também creio que tu sejas justo e bem intencionado. Boas intenções a direita também tem. Até eu as tenho rárarára!!! Gente honesta também comete equívocos. Outra coisa. Fiz Pós-Graduação na Furb a duras penas e nunca tive qualquer desconto nas passagens. Está na Lei: quem viaja sistematicamente para estudos pelo mesmo itinerário tem direito a valor menor. Tudo balela. Assim se foram dois anos com viagem de ida na sexta a Blumenau e retorno no sábado a Joinville. Depois veio Florianópolis. Três anos viajando segunda, quinta e sexta para fazer Mestrado em Filosofia. Partia cedo e voltava, e trabalhava em Joinville na quarta e quinta. Paguei com a ajuda de minha mulher e de umas economias que tinha. Deixei emprego pelos meus ideais. Também os tenho e são diferentes dos seus, certamente. Onde está o desconto? Só papo. Mas policial militar rodoviário, que ganha salários até bem bons - esse viaja gratuitamente às custas da epistemologia estreita que queres defender. Afinal, ele é um trabalhador. Eu não. Eu não, eu sou burguês, ora meu caro!!! E o policial não precisa estudar mais. Afinal, foi laureado pelos deuses do Estado: tem concurso público. E pode sacanear a vontade. Prender, falsear e nada lhe ocorre, caso assim proceda. Mas tem quem o defende. O concursado...o concursado...como ouvi essas coisas de gente de esquerda, CUT, Treze de Maio (São Paulo- nasci em São Bernardo do Campo, sabias? Não parece né heheheheh) Por quê? Porque a esquerda que tanto defendes sempre se postou ao lado dos concursados do serviço público? Resposta: porque eles são a menina dos olhos de vocês. Como "não podem ser demitidos" (e grande parte são vagabundos e acochados) fazem coro às ideologias de determinadas visões de esquerda - só por oportunismo. Não perder o emprego é bom né? São voz fácil para determinadas "causas" com as quais depois não tem qualquer compromisso. O Lula é vítima disso também. Ah, mas o Lula? Ele não é nada para vocês. É só um PMDB disfarçado. Como seria tu também, se a Esquerda Marxista chegasse a governar algum dia. Mas ela quer isso? Não! Só discurso metafísico, grandes e eloqüentes retóricas...Trotsky, 4º Internacional, Organização dos trabalhadores, tudo discurso metafísico, o mesmo discurso que emoldura os grandes temas da "direita" do Direito de Rousseau, Kant, Hegel (que Marx não entendeu), Comte e por aí vai. Mas gostam de descer a lenha na "esquerdinha" como a do Lula e os ingênuos do PSTU e outros. Qualquer pensador que interprete Marx de um modo diferente do "catecismo" que o Papa de vocês escreveu (como vocês são dogmáticos e piegas e pensam que são revolucionários) é logo taxado de revisionista perigoso, detrador da "marcha correta e religiosa" rumo à terra prometida, já preparada aos trabalhadores por meio da Ditadura do Proletariado. Não vês que isso são só idéias como tantas? Isso é só fé...fé...sonhos dos homens (Feuerbach sabia disso hehehehe). Por que tenho que crer que elas são melhores que outras? Tenho muitos "amigos" nessas instâncias públicas, meu caro. Por que o Lula, (que hoje está longe da esquerda (hehehehehe) fez concursos públicos, pelo bem mais que Fernando Henrique? Por que os votos e o coro ideológico de grande parte da esquerda está nesses nichos ideológicos. Motoristas das mais variadas empresas de transporte viajam "gratuitamente" nos ônibus nos quais preciso viajar e pagar caro, ser desrespeitado e ouvir sermãozinho de ti, como se eu fosse burro e não soubesse ler sozinho. Policiais militares também viajam de graça pelos mesmo direitos. E os idosos que vão de um município a outro ou de estado a outro? Ah, para esses é criado uma burocracia para espoliá-los de seus direitos. Primeiros bancos do ônibus!!!! Só para inglês ver. Veja essa situação. Meu filho foi atropelado em cima da calçada em Indaial, onde mora com a minha mãe. Teve as duas pernas quebradas e ficará por muito tempo sem andar. Gastarei ainda muitas viagens de ônibus de Joinville a Blumenau e Indaial para ajudá-lo. Não terei desconto e, talvez, farei empréstimo, para ajudá-lo. Terei dívidas...e serei, talvez, se perder o emprego, listado nessas coisas de Serasa, SPC e por aí vai. Sou seu procurador. Minha mãe já tem 72 anos. O cara, o playboy que fez isso, completamente bêbado provavelmente, fugiu. Mas os Direitos Humanos (que ajudei a fundar aqui em Joinville) o defenderão. A polícia, faz pouco caso da situação. Não tem qualquer interesse em apurar o caso. Eu e meu filho somos burgueses mesmo. Não defendemos mais a esquerda. Temos então que nos fumecar mesmo, não é assim??? Fiquei sem férias, direito justo do trabalhador não é, por 8 anos. Fiquei meus últimos 8 anos estudando nas férias (grande parte desses anos defendendo coisas como essas das quais me cansei agora). Agora fiquei meus dois meses de férias no SUS, INSS, aguentando essas pessoas cheias de direitos, que se comportam como se fizessem favores a quem na verdade paga todas as contas: o erário (eu e tu meu caro; socialismo legal esse hehehehe). Meu filho é trabalhador, contribuinte sistemático do INSS, e onde estão os direitos? Uma chateação por parte de funcionários estúpidos, pouco comprometidos com o que fazem, mas são partidários "oportunisticamente" da Esquerda Marxista ou de qualquer outra que for sempre contra - radicalmente contra a situação. Se um dia vocês forem governo, essa gente estará contra vocês. Isso é muito incoerente. Tu sabes disso, possivelmente, melhor que eu. Acho a discussão sobre Passe-Livre desnecessária no momento. A Lei já garante isso a partir dos 65 anos, o que já é alguma coisa. E afirmo outra vez, esse foi o eixo de minha argumentação, da qual, aliás, fugiste: há oportunismo em tuas teses porque esse assunto mexe com as massas. A esquerda sempre foi populista e não revolucionária. A ciência foi mais revolucionária do que a esquerda. A tecnologia, o conhecimento, é bem mais revolucionário do que ideologias metafísicas como as da esquerda. Seremos diferentes um dia porque as condições do planeta nos empurrarão para um socialismo de sobrevivência. Darwin sabia mais que Marx, meu caro, infelizmente. As teorias socias não são nem as melhores e nem as únicas que explicam as nossas tragédias nesse planeta. E por que as propostas da esquerda são melhores? Em que? Por que defendem "interesseiramente" algumas causas que lhe empurrarão ao poder. A esquerda que defendes é tão ou mais autoritária que muitas "direitas". Chaves, para ti, é revolucionário. Para mim, ele nada tem de diferente do que Berlusconi ou Oribe. Cansei de conversa mole.
Agora a resposta de Carlos Castro
Caro Werner, esta resposta segue com cópia para os militantes da Esquerda Marxista por considerá-la educativa.
1 - Entendo sua tristeza, afinal lutar tanto por reivindicações legitimas (passe livre, meia-entrada) e não conquistá-las é uma situação que nos entristece. Mas, contudo são reivindicações imediatas, econômicas. Imagine quão duro é para a Esquerda Marxista (EM), dedicar sua existência como organização, na luta política pelo socialismo, no interior de um partido que se transformou em se contrário, contra-revolucionário, pró-imperialista, mas que a classe trabalhadora continua a reconhecer como sua organização. Esta é a nossa sina e não abrimos mão dela. Por isso, ficar triste não resolve, ao contrário retira qualquer perspectiva de combater por um mundo melhor, mais humano, o que só é possível a partir do socialismo. A atual crise econômica que se abate sobre o mundo, é demonstração concreta que o capitalismo está com os dias contados, desde que se construam neste processo, pelo mundo afora, organizações revolucionárias com influencia de massas. Este é o nosso objetivo no interior do PT.
2 – Você diz: “Achei certo não haver Passe-Livre para pessoas entre 60 e 64 anos. É muito legal pessoas de partidos de esquerda populisticamente se "adonarem" desse discurso e depois repassar a conta aos trabalhadores comuns”. Companheiro, você defende o passe livre aos jovens e os idosos não podem ter este mesmo direito? Por quê? Não foram os idosos que dedicaram suas vidas construindo este país, que foram explorados durante toda sua vida para gerar riqueza apropriada pela mesma burguesia que, acredito, você diz odiar? Quanto ao repasse do custo para a conta de trabalhadores comuns, não seria isso que ocorreria se o passe livre estudantil fosse conquistado? Há uma incompreensão política de sua parte quanto a luta por esta conquista ao idoso, quando você afirma que pessoas de partidos de esquerda populisticamente se adonarem desse discurso. Não companheiro, o Mariano e a EM não fizeram nada mais do que fazer cumprir um direito que consta no Estatuto do Idoso. O Mariano cumpriu com seu mandato que é lutar para conquistar cada reivindicação do povo trabalhador. Recebemos um mandato para isso. Lutamos também desde novembro de 2000 pelo direito ao passe livre estudantil, com forte movimento de massas em Joinville em 2001 e 2002. Já em 2003 e 2009, lutamos para combater os aumentos absurdos da tarifa, inclusive contra o prefeito do PT com o risco de ser expulso do partido. Nosso mandato continua ameaçado de ser cassado na Câmara de Vereadores, já que o TJ de causa favorável às empresas de ônibus, alegando que Mariano foi o mentor político do combate de 2003. em nenhum momento negamos luta alguma. Esta é nossa história e por isso temos a marca da coerência.
3 – Você diz: “Eu ainda acredito em Revolução, mas essa revoluçãozinha que a esquerda marxista "de m..." aí está propondo. Claro, a Direita é ainda muito pior, bem entendido. Gosto do Adilson Mariano, apesar disso. Acho ele coerente e trabalhador. Falta-nos vereadores, deputados e prefeitos como ele. Mas a solução é bem mais complicada do que só estender direitos a idosos. Isso também tem cunho populista, reformador; nada revolucionário”. Companheiro, se você “ainda acredita” é um sinal que pode deixar de acreditar. Creio que isso faz parte da falta de perspectiva que falei acima. Porem, como dizia Bertold Brecht, “Há homens que lutam um dia e são bons, outros lutam algumas vezes e são melhores, mas há aqueles que lutam durante toda a vida, estes são imprescindíveis”. Queremos você sendo imprescindível para a revolução, se credita nela. Mas só acreditar não serve para muita coisa. É preciso estar organizado e balizado por um programa político. Daí quero combater a sua afirmação sobre a “revoluçaozinha que a esquerda marxista de m... está propondo”. Você ataca a EM não sei por quê. É provável que você não conheça a nossa organização. Afinal, se a prática for o critério da verdade pra você, estivemos no último período e dentro do processo histórico de 30 anos de organização, sempre no combate pelo socialismo. E combater pelo socialismo significa lutar em função de cada medida reivindicatória, bandeiras históricas e direitos adquiridos pela classe trabalhadora. Fizemos isso, basta você conhecer um pouco mais a nossa história. Se você admira o mandato do Mariano como diz, então você admira a EM, já que toda a luta e política defendida por Mariano é discutida e decidida dentro da EM, portanto, Mariano só expressa publicamente a nossa política. Não há divisão entre Mariano e a EM.
4 – Se você for coerente com a sua critica, você está se auto criticando, afinal, você também defende o direito do passe livre a juventude, da meia entrada, e qual a diferença desta reivindicação da juventude para a reivindicação do idoso? Não seria também uma medida de cunho “reformador, populista, nada revolucionário”, conforme seu raciocínio? Reflita bem sobre isso. Porém, não precisa se chicotear, porque não há nada errado em defender qualquer reivindicação que seja, não há nada de contra-revolucionário ou populista nisso. É nestas lutas que a gente ajuda a classe a avançar na consciência política, passando de “classe em si” em “classe para si”. Por exemplo, quando a Justiça retira o direito do idoso em favor das empresas; quando o prefeito mantém a cassação do direito, há um sintoma de revolta popular contra estas Instituições burguesas. O povo começa a compreender que estas instituições só servem para manter o Status Quo da elite. Num movimento quantitativo que já vem ocorrendo, vai chegar o momento do salto de qualidade, da insurgência, da transformação. O Programa de Transição de Trotski, o programa adotado e aplicado pela EM em síntese diz o seguinte: “A construção do socialismo passa pela explicação à classe trabalhadora em cada luta pelas reivindicações transitórias, imediatas ou econômicas, de que a real conquista só vai ocorrer se o povo colocar na ordem do dia a luta pela tomada do poder”.
5 – Se você leu a Carta Aberta ao Carlito com atenção, não ficamos simplesmente na luta pelo passe do idoso, mas mostramos claramente que o reajuste de 2,29% para o beneficio era um absurdo, já que não há como confiar nos dados da planilha de custo. Ao final, propomos a constituição de uma empresa publica de transporte coletivo e ainda chegará a hora que vamos propor a Tarifa Zero. Este é o nosso combate no transporte coletivo. Portanto é injusta as acusações que você faz. Reflita também sobre isso.
6 – Por ultimo, proponho que você conheça melhor a nossa organização e se tiver qualquer divergência da linha política, do programa, do método de construção, estaremos abertos a um dialogo fraterno com você. Poderia começar a cessando nossa página na Internet: www.marxismo.org.br, há muitos textos interessantes. Se você considerar a proposta, posso lhe repassar alguns documentos para a discussão.
Saudações socialistas e fraternas,
Carlos Castro.
O Professor Werner Leber escreve sobre "A carta aberta à Carlito Merss"
*Hoje estou triste com essas coisas. Lutei por passe livre, cinema de meia entrada essas coisas. Hoje, burgueses de toda estipe fazem uso desses direitos e os capitalistas empresários tiram a diferença em cima de mim e de outros trabalhadores, que não temos como nos livrar do ônus dos "direitos" designados para determinada classe. Achei certo não haver Passe-Livre para pessoas entre 60 e 64 anos. É muito legal pessoas de partidos de esquerda populisticamente se "adonarem" desse discurso e depois repassar a conta aos trabalhadores comuns. Eu ainda acredito em Revolução,mas não nessa revoluçãozinha que a esquerda marxista "de m..." aí está propondo. Claro, a Direita é ainda muito pior, bem entendido. Gosto do Adilson Mariano, apesar disso. Acho ele coerente e trabalhador. Falta-nos vereadores, deputados e prefeitos como ele. Mas a solução é bem mais complicada do que só estender direitos a idosos. Isso também tem cunho populista, reformador; nada revolucinário.*
Sobre construção de moradias populares no bairro São Marcos
Obs:Comentário que fiz e que foi publicado no Jornal A Gazeta de Joinville no dia 16/02/2010.
Ajorpeme se manifesta sobre aeroporto de Joinville
Giordano Bruno
No dia 17 de fevereiro de 1600, há 410 anos, o tribunal do Santo Ofício executou, pelo método de queimar a pessoa viva, o livre pensador e cosmólogo Giordano Bruno, dissidente da Ordem Dominicana.
Giordano Bruno foi considerado herege, perseguido, torturado e executado porque, entre outras ideias, acreditava que as estrelas que vemos no céu seriam sistemas planetários como o nosso – fato comprovado a partir da década de 1990, com a descoberta de exoplanetas. Sua obra é fundamental para o entendimento do Iluminismo.
Milton Wendel
Joinville
Fonte:Jornal A Notícia(17/02/2010)
Divulgação do blog do Partido Verde Orgânico
http://pvorganicojoinvillesc.
João Martins
Partido Verde de Itajaí
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Mais um texto de Romeu Battistella Rubin
Para o Dr. Breno Brasil Cuerro
DD. Juiz da Infância e da Juventude
Foro da Comarca de Santa Cruz do Sul
NESTA CIDADE
Doutor Breno,
Atenciosamente,
TABAGISMO - INCA,um texto de Romeu Battistella Rubin
Ilmo.Sr. DIRETOR-GERAL do INCA
BRASILIA/DF
Digno Diretor,
Sr. Diretor, minha pretensão com este relato é no sentido de que a Direção desse Instituto envie aos Conselhos e Juizados da Infância e Adolescência do País, uma recomendação: que adotem mais um exigência a ser imposta àqueles que concorrem à adoção: O pretendente à adoção NÃO PODE SER FUMANTE. As razões para essa medida podem ser vistas em recente pesquisa publicada pela ACADEMIA NACIONAL de CIÊNCIAS dos Estados Unidos. O JORNAL NACIONAL ( GLOBO ), em sua edição do dia 09.02.10, veiculou uma matéria interessantíssima, destacando que o local onde foi fumado um cigarro permanecerá, por muito tempo, impregnado, infestado e envenenado pela NITROSAMINA ( vide vídeo do JN, do dia 09.02.10 – Cientistas reforçam alerta contra a fumaça de cigarros - www.g1.com.br ). O conteúdo desta reportagem é tão esclarecedor que, s.m.j., poderia ser recomendado às Escolas.
Por oportuno, informo que, paradoxalmente, a própria TV GLOBO, que noticiou essa pesquisa, em seu programa deseducativo, o BIG B_ _ _ A BRASIL, o qual já fazia apologia à ORGIA, agora, também faz apologia à cigarrilha, valendo-se da imagem daqueles patéticos indivíduos que habitam aquela “casa”.
"Sobre História" de Eric Hobsbawn
Eric Hobsbawm nasceu em 1917 em Alexandria no Egito, e desenvolveu seus estudos em Viena, Berlim, Londres e Cambridge. Fellow da British Academy e da American Academy of Arts and Sciences, professor visitante em diversas universidades da Europa e da América, lecionou até aposentar-se no Birkbeck College, da Universidade de Londres. Desde então ensina na New School for Social Research, em Nova York. Escreveu, entre outros, A Era do Capital, A Era dos Extremos, A Era das Revoluções, A Era dos Impérios, Os Bandidos, Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo, Rebeldes Primitivos, O Breve Século XX 1914-1991, e Ecos da Marselhesa, todos publicados no Brasil.
Um dos últimos trabalhos de um dos mais respeitados historiadores marxistas ainda vivo, este livro na verdade é uma coleção de ensaios publicados pelo autor, muitos dos quais ainda inéditos, onde Hobsbawm analisa o significado e os compromissos envolvidos na tarefa da escrita da história.
Com clareza e erudição, Hobsbawm, refletindo o papel do historiador, analisa problemas pertinentes para atualidade como a indefinição das identidades nacionais na Europa e o uso ideológico do discurso histórico naquela realidade.
O livro ainda analisa o legado de 150 anos do Manifesto Comunista, a herança de Marx aos historiadores, a revolução bolchevique, as relações entre história e economia e a noção de progresso no conhecimento histórico, entre outras questões.
Fonte:www.historianet.com.br
Feudalismo em Pirabeiraba
Para que serve? Da coluna do Jefferson Saavedra
Fonte: Jefferson Saavedra,Jornal A Notícia(15/02/2010)