sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Para quem ainda acredita na tríplice aliança ano que vem...
"Nada se esquece mais lentamente que uma ofensa e nada mais rápido que um favor."
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Violência em escola de Araquari
As autoridades,a imprensa e a família precisam se ligar
Todo fim de governo é assim
Aluguel muito caro
Sargento Amauri Soares declarou
Governador se nega
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Frase de Martinho Lutero
Até aos quarenta anos o homem permanece louco; quando então começa a reconhecer a sua loucura, a vida já passou.
Três rádios transmitindo o jogo
Avaí está sobrando
Jec incompetente perde para o time reserva do Avaí
Sandro Silva está desorientado
Repórter na TV Cidade canal 20
Veja que interessante
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Os 40 milhões para Joinville do BNDS
Sobre o Jec
Os sócios fiéis que não abandonaram o clube no período de hibernação deveriam ter descontos de 30% na compra de qualquer produto do clube.
Na Copinha o ingresso deveria ser de R$10,00 para atrair o jequeano que está desacreditado e que tem menor poder aquisitivo.
Incentivar o jequeano a se associar ao clube sempre...Mas a ocasião correta seria após a conquista da Copinha e durante o Campeonato Catarinense de 2010.
Para MPF morte de policial que estava na viatura atingida por trem, poderia ter sido evitada
No início de outubro, dia 5, a Justiça Federal condenou a América Latina Logística do Brasil (ALL), a União e o Município de Joinville, a promoverem a adequada sinalização das passagens de nível da linha férrea existentes no território do município, implementando as medidas de segurança necessárias, no prazo de 180 dias, sob pena de multa diária de R$ 1 mil para cada réu e por dia de descumprimento.
A decisão tem como base ação proposta pelo Ministério Público Federal em Santa Catarina (MPF/SC), em 2002. Segundo o MPF, a poluição sonora provocada pelas buzinas dos trens e a falta de segurança em virtude da deficiência na sinalização são responsáveis por diversos acidentes com vítimas. Ainda naquele ano, liminar da JF determinou, entre outros itens, que o Município de Joinville deveria implantar semáforos com fotossensor, a serem custeados proporcionalmente pelo Município, pela ALL e pela União, no prazo de 90 dias.
Naquela época, a ALL alegou que a colocação de cancelas eletrônicas não minimizaria o problema dos acidentes e que, de qualquer forma, a sinalização seria competência do município de Joinville. Por outro lado, o município afirmou que, pelos termos do contrato de concessão, a ALL também é responsável pela realização de obras a fim de minimizar tanto os efeitos da poluição sonora quanto os problemas com a segurança.
Conforme laudo pericial anexado na ação, ficou constatado que a via férrea cruza Joinville numa extensão de 20,40 quilômetros, cortando 32 vias rodoviárias da cidade. Em relação à sinalização dessas 32 passagens de níveis, o laudo apontou que algumas delas não possuem quase nenhuma indicação aos motoristas e pedestres. Assegurou, também, que a grande maioria das passagens não observa os elementos mínimos exigidos pelas normas estabelecidas pela Rede Ferroviária Federal, sendo que nenhuma delas dispõe da completa sinalização, nos termos da legislação.
Com a recente sentença, os réus deverão realizar no prazo estabelecido as medidas mitigadoras, como por exemplo, a instalação de indutores de redução de velocidade tipo tachão com olho de gato em todas as passagens de níveis e faixas contínuas que as antecedem; a construção de passeios e a colocação de cancelas eletrônicas junto às passagens de níveis para garantir a segurança de pedestres e de motoristas, respectivamente. Na decisão, consta ainda cópias de documentos do convênio celebrado entre o DNIT, Município de Joinville, Município de Araquari, Município de Guaramirim e ALL América Latina Logística Malha Sul, com intuito de proceder a um novo contorno da linha férrea na região.
Agora, a discussão que se arrasta por mais de sete anos parece estar no fim. Infelizmente, no dia 4 de outubro, houve uma rebelião no Presídio de Joinville. Durante o motim, um policial morreu a caminho do presídio. A viatura em que o PM estava foi atingida por um trem. Para o MPF, a morte do servidor público poderia ter sido evitada.
Fonte:www.scnoticia.com.br(27/10/2009)
Foi inveja mesmo(A Suíça é mooooito bonita!!!)
492 anos de Reforma Luterana
Quem foi Martinho Lutero???
Nascido em Eisleben, Alemanha, a 10 de novembro de 1483, Lutero era filho de camponeses católicos alemães. Como era comum na época, foi alvo de uma disciplina rígida. O menino Lutero aprendeu, entre outras coisas, a orar aos santos, realizar boas obras e reverenciar o papa e a igreja.
Cedo, aos 5 anos, Lutero começou a estudar latim em uma escola local. Já aos 12 anos, foi aluno de uma escola de uma irmandade religiosa em Magdeburgo. Em 1505 recebeu grau de Mestre em Artes da Universidade de Erfurt, e em 1505 e começou a estudar Direito.
Pouco tempo após iniciar seus estudos de Direito, Lutero resolveu tornar-se monge e entrou no Mosteiro Agostiniano de Erfurt. A sua ordenação foi em 1507. Em seguida, deixou o Mosteiro para ensinar filosofia moral na Universidade de Wittenberg.
Continuando seus estudos, Lutero obteve o título de Doutor em Teologia. De 1513 a 1518, ensinou Teologia Bíblica na Universidade de Wittenberg. Nessa época, começou a tornar-se bastante conhecido. Após certa idade, Lutero começou a ser afligido por uma angústia que pode ser sintetizada em uma pergunta: se o coração da pessoa é governado pelo pecado, como pode esperar salvação diante de Deus? Por causa do que havia aprendido, procurou resposta - e paz - através de boas obras, incluindo jejuns e autoflagelação. Contudo, seu sentimento de incapacidade para sentir paz diante de Deus continuou, levando-o às portas do desespero.
A aflição de Lutero somente encontrou resposta no dia em que encontrou na Bíblia a certeza de que não há como alguém merecer o favor de Deus por causa de alguma coisa que faz; que a única forma de alguém obter o favor Deus é através da fé em Jesus Cristo; que é através da fé em Jesus que os pecados são perdoados por Deus. Este entendimento, conhecido como a doutrina da justificação pela fé, tornou-se um dos pilares do pensamento religioso de Lutero.
A Igreja Romana da época costumava dizer que algumas pessoas possuíam mais méritos do que tinham necessidade para serem salvas. Por isso, o "mérito extra" dessas pessoas poderia ser transferido - especialmente através de pagamento - para pessoas cuja salvação era duvidosa. Lutero protestou contra esta prática, chamada de indulgência. Em 31 de outubro de 1517, Lutero afixou uma série de críticas - que se tornaram conhecidas como 95 Teses - na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. As Teses eram um protesto contra o abuso da autoridade do Papa, especialmente no sentido de desafiar o Papa a esvaziar de graça o purgatório, já que diz controlá-lo. Lutero também negou o ensino do "mérito extra" que estava por trás das indulgências. Segundo Lutero, o verdadeiro tesouro da Igreja é o Evangelho - a proclamação do amor de Deus. A Igreja Romana ordenou que Lutero se apresentasse em Roma para responder às acusações de heresia. Sabendo do caso, o Príncipe da Saxônia, Frederico o Sábio, interveio e insistiu que a audiência de Lutero fosse realizada em solo alemão. Como resultado, uma Dieta Imperial foi realizada na cidade de Augsburgo, em 1518. Lutero se recusou a mudar de opinião. Temendo ser preso, fugiu de Augsburgo. As idéias de Lutero logo encontraram adeptos em todas as regiões da Alemanha, e mesmo fora dela. A resposta do Papa à situação foi uma bula (ordem papal), ameaçando Lutero de excomunhão, caso não se retratasse. Em protesto, ele queimou publicamente a Bula e foi excomungado em janeiro de 1521. Em junho de 1525, Lutero casou-se com Catarina de Bora, uma ex-freira. Os dois tiveram seis filhos e abrigaram onze órfãos. Lutero publicou cerca de 400 obras durante a sua vida, incluindo comentários bíblicos, catecismos, sermões e tratados. Também escreveu hinos para a Igreja. Parte de suas obras estão publicadas em diversas línguas modernas.
Lutero faleceu de derrame cerebral em 1546, aos 63 anos de idade, em sua cidade Natal, Eisleben. Seu corpo foi sepultado na Igreja do Castelo de Wittenberg, onde, cerca de 30 anos antes, havia afixado suas 95 Teses.
Fonte: site da IELB
Frase de Martinho Lutero
Um texto do Jô Soares
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta à universidade, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É, o professor está sempre errado, mas, se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Patrício Destro no canal 11
Quero agradecer ao Conde
Votar em quem para deputado estadual!!! Hein!!!
Agora a viabilidade
Do Iririú para o centro da cidade
Algumas idéias (loucas)
Algumas idéias (continuação)
Algumas idéias (Depois me chamem de louco,Ok!!!)
Sou realista
Joinville estava parada há muito tempo
Sérgio Ramirez nota 10
Eu escrevi...
domingo, 25 de outubro de 2009
Os números do Muro de Berlim
> O Muro de Berlim durou mais de 28 anos e se estendia por 155 quilômetros |
> Muito maior era a fronteira interalemã, isto é, entre a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA), de regime comunista: 1,4 mil quilômetros |
> Somente na região metropolitana de Berlim, o Muro tinha mais de 43 quilômetros de comprimento. Ele interrompia oito linhas de trens urbanos, quatro de metrô e 193 ruas e avenidas. |
> A fronteira de Berlim, cujas instalações incluíam o Muro, era controlada 24 horas por dia. Soldados armados, em mais de 300 torres de observação, vigiavam constantemente para evitar fugas para Berlim Ocidental. A área da fronteira tinha 100 metros de largura, com diversos tipos de obstáculos |
> Houve 5.075 fugas bem-sucedidas. Os estratagemas usados foram os mais diversos: túneis através da cidade, veículos pequenos que passassem debaixo das traves, caminhões pesados para arrebentar os obstáculos, barcos, ultraleves, balões e aviões improvisados |
> O Muro de Berlim, propriamente dito, tinha mais de 100 quilômetros e até 4,20m de altura em alguns trechos. Uma segunda fortificação foi construída posteriormente. Ao seu redor foi demarcada uma faixa de segurança, também conhecida como faixa da morte, que chegava a ter cem metros de largura. Ali se encontravam cerca de 300 torres de vigilância, 20 bunkers (instalações antiaéreas subterrâneas), 260 canis e inúmeros postes com holofotes para evitar fugas noturnas |
> Com a construção do Muro, o código penal da República Democrática da Alemanha ficou mais severo. No primeiro semestre de 1961, foi aberto inquérito contra 4.400 pessoas que tentaram cruzar a fronteira. Seis meses depois, 18.300 foram condenadas por tentativa de fuga e passaram anos nas prisões |
> Ao menos 136 pessoas foram mortas no Muro de Berlim entre 1961 e 1989, segundo o primeiro estudo detalhado sobre as vítimas, divulgado em agosto deste ano. Os dados são do Centro de Pesquisa Histórica de Potsdam. Já a Procuradoria Geral da República tem registro, mais elevado, de 270 casos de morte no mesmo período |
Desvio de foco
NOTA 10 PARA O DIÁRIO CATARINENSE
sábado, 24 de outubro de 2009
2011...2011...2011...2011...
A governadora será do PP ou do PT...
Querem empurrar Paulo Bauer para o senado
Quem é mais forte,o governador ou o PMDB???
O sonho cultural da classe média brasileira
Que classe média???
A internet é a arma da classe média...Que classe média???
Fenômeno diferente
Mídia nacional quer PSDB governando o Brasil
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Texto adaptado
Matéria interessante
Salaro disse ainda que foi muito criticado pela entrevista que fez com o casal Nardoni, no caso de Isabella, assunto que foi pauta da mídia por meses. “Fui muito criticado por não pressionar o casal em entrevista, mas não cabe ao jornalista condenar”, afirmou.
O jornalista discorda do uso do termo repórter investigativo. “Não concordo que o jornalista de polícia seja classificado como repórter investigativo, porque quase sempre nós usamos uma fonte oficial, uma informação oficial da polícia, de um delegado”, explicou.
Para Salaro, o repórter de polícia enfrenta desafios diários. “Existe muita arrogância no jornalismo e o profissional que cobre essa área sofre muitos preconceitos dentro da redação”.
O repórter lembrou do caso de Suzane von Richthofen. “Se o mesmo acontecesse na periferia, ninguém cobriria, mas como é uma moça rica e que fala duas línguas, todo mundo cobre”, criticou.
O jornalista também fez outra crítica à imprensa, por haver poucos representantes da mídia no evento, que contou com a maioria de policiais. “Vejo poucos colegas jornalistas aqui, e esse assunto é fundamental para nós, precisamos fazer uma reflexão”, concluiu.
Fonte:Rogério Giessel(23/10/2009)
CAMPANHA DE ANISTIA AOS PRAÇAS DA PM/BM DE SC
Solicitamos a todos que fortaleçam a Campanha Anistia aos Praças Catarinenses no âmbito do Parlamento Catarinense, em apoio ao projeto do deputado estadual Sargento Amauri Soares, o qual concede anistia aos policiais e bombeiros militares que participaram de atos reivindicando seus direitos, assim como concede anistia àqueles que estão sendo punidos por conta de expressarem suas opiniões.
Divulgamos a seguir uma proposta de texto, mas cada pessoa pode escrever seu próprio depoimento, e os e-mails dos deputados estaduais da ALESC.
SEGUE O TEXTO SUGESTÃO E ABAIXO O E-MAIL DOS DEPUTADOS ESTADUAIS.
Excelentíssimo Senhor (a) Deputado (a) Estadual,
Os praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina pedem seu importante apoio para aprovar o Projeto de Lei nº 400.2/2009, que concede anistia aos militares estaduais em razão de participação em movimentos reivindicatórios ou de manifestações de pensamento.
Desde dezembro de 2008, os praças catarinenses estão sendo vítimas de perseguição política por parte dos Comandos por participar de manifestação justa, ordeira e democrática para fazer cumprir a famosa Lei 254/2003, ou seja, em defesa de melhores salários e condições de trabalho.
Milhares estão sendo punidos com penas de até prisão e detenção, sujando suas fichas funcionais de comportamento. Atualmente, cerca de 50 servidores, com excelente histórico de serviços prestados, estão sendo julgados em Conselho de Disciplina, que pode levar à expulsão, e oito policiais militares já foram expulsos da Corporação, prejudicando a segurança pública da sociedade catarinense. Além do mais, está instalado um clima de terror e perseguição nos quartéis, causando desconforto, estresse e desmotivação.
A anistia é um passo importante para levar a paz aos valorosos policiais e bombeiros militares, que estão apenas buscando justiça salarial, contribuir para a melhoria da qualidade no trabalho dos agentes da segurança, e por um fim ao clima de inquisição.
adadeluca@alesc.sc.gov.br
anapaulalima@alesc.sc.gov.br
antonioaguiar@alesc.sc.gov.br
carloschiodini@alesc.sc.gov.br
ciriovandresen@alesc.sc.gov.br
darcidematos@alesc.sc.gov.br
edisonandrino@alesc.sc.gov.br
elizeumattos@alesc.sc.gov.br
merisio@alesc.sc.gov.br
genesio@alesc.sc.gov.br
gtomelin@alesc.sc.gov.br
ismael@alesc.sc.gov.br
jailson@alesc.sc.gov.br
jean@alesc.sc.gov.br
joares@alesc.sc.gov.br
josenatal@alesc.sc.gov.br
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mota@alesc.sc.gov.br
marcosvieira@alesc.sc.gov.br
moacir@alesc.sc.gov.br
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nilson@alesc.sc.gov.br
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odetedejesus@alesc.sc.gov.br
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rogerio@alesc.sc.gov.br
titon@alesc.sc.gov.br
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Sd Elisandro LOTIN de Souza
Vice Pres. da APRASC (Associação de Praças de SC)
Fone: (48) 8824-3293 - Fpólis - SC
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009
O vendedor de bananas quer saber:
Não precisa mais pagar dívidas para o governo do estado
Coitadinhos dos vereadores de Joinville
A opinião da Jornalista Miriam Pedrotti
É com muito pesar que sou obrigada a concordar contigo quando falas da minha categoria, agora vilipendiada de vez pela medida do STF de misturar os diplomados com os matreiros, num mesmo balaio de gatos!!! Joinville não sabe como fazer pra se livrar dessas pragas que infestam as rádios, as tevês, os jornais e agora, também a Internet com suas sórdidas opiniões interesseiras. Por Deus, que vergonha! Que vergonha!!!
Abraços fraternos.
Miriam Pedrotti
DESSE MATO NÃO SAI COELHO,POR ROBERTO CORREA
O Joinvillense tem que aprender a saber o poder que tem nas urnas e exigir um tratamente a sua altura.
Enquanto esse dia não chegar, seremos sempre um "BURRO DE CARGA". Vamos sempre trabalhar e pagar impostos para ver os outros crescerem.
Soluçao para resolver isso: ELEIÇÃO 2010.
Vamos colocar alguém comprometido com Joinville. Esses antigos politicos que já tiveram a sua vez, vamos descartar. Não dêem nova chance a esses políticos espertos e matreiros. São políticos RAPOSAS que adoram comer coelhos. Por isso que " DESSE MATO NÃO SAI COELHO".
O jornalismo ético em Joinville,por Roberto Correa
Isso é mais um entrave que impede e dificulta o desenvolvimento e o crescimento da nossa cidade.
Deu na voz do Brasil
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Deslumbrados apenas pelo poder
Imprensa de Joinville compactuou com a mentira oficial
Sente...a organização
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Esse homem merece respeito
Vou escrever um livro
Eu como presidente do Brasil...
Por que o PT vai perder as eleições em 2010
Que prioridade ridícula!!! Help!!!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
JOINVILLE JAZZ FESTIVAL...SUCESSO GARANTIDO!!!
A culpa não é do Jec
domingo, 18 de outubro de 2009
Dicas do Dico
Aumento do combustível é uma vergonha
Som alto...desrespeito aos vizinhos
Motoristas embriagados
Mudança do Código Penal
Os radialistas de ontem e os de hoje
A reivindicação partiu do radialista Ivo Cordeiro, durante a inauguração do Procon, no bairro Vila Nova, após o prefeito alegar ser perseguido pelos radialistas de Joinville. Ivo pediu para que Carlito não generalize e cite o nome de quem o ataca. Carlito corrigiu e disse que apenas 90% daqueles que elogiavam a administração anterior ainda o criticam.
Fonte:Rogério Giessel(18/10/2009)
sábado, 17 de outubro de 2009
Construção de entendimentos,por Nei Alberto Pies*
É sempre difícil respeitar o que não conhecemos. E quando tratamos do complexo mundo das crenças, experimentamos dificuldades de compreensão, entendimento e respeito às religiosidades alheias. Daí a importância do diálogo, pois é ele quem nos permite a troca, o conhecimento e o reconhecimento das vivências religiosas dos outros.
Nos comunicamos fazendo largo uso de conceitos. Estes são construídos a partir de nossos valores, referências e vivências, expressando assim o universo de nossos conhecimentos. Não raras vezes, nossos conceitos são preconceitos, porque carecem de conhecimento aprofundado sobre as realidades, vivências e práticas de religiosidade dos outros.
Padre Zezinho chegou a afirmar que a "religião é como a mãe. Se a gente tem uma, a gente não a troca por nenhuma outra. E se o outro tem uma e gosta dela, a gente aplaude. Pessoas bem educadas sabem conviver com a sua própria mãe e com a mãe dos outros". Sim, porque quando nos permitirmos conhecer as vivências e práticas religiosas dos outros, não estamos abrindo mão de nossa própria convicção ou crença. Do contrário, quanto mais conhecemos da religiosidade dos outros, maior discernimento e clareza teremos da nossa religião e da religião dos outros.
Dialogar, conhecer, estudar ou pesquisar o universo religioso é uma atividade fascinante e interessante e serve para, sobretudo, acabar com os fundamentalismos. Os fundamentalistas são aqueles que cultivam a idéia de que a sua religião ou forma de viver a religiosidade são as únicas certas e de que todas as demais formas têm de ser combatidas. Mas como diz Frei Betto, "Deus é amor. Para nos ensinar a amar, Ele inspirou o aparecimento das religiões. Deus mesmo não tem religião, mas pode ser encontrado através de todas elas".
Em nome das religiões não se justificam guerras e conflitos, porque todas elas ensinam o Amor como valor maior da convivência humana. Em nome das religiões cabem atitudes de respeito, consideração, diálogo e paz. As religiões são caminhos que nos levam ao mesmo fim. Por que então brigar?
As aulas do ensino religioso são excelentes oportunidades para colaborar com uma cultura de amor e respeito à religião de cada um, mas também de criar espaços de conhecimento e reconhecimento das religiões dos outros. Conhecido de muitos, Mahatma Gandhi, líder religioso e político do seu povo hindú, na Índia, pagou com a vida por acreditar nisso. Foi assassinado por um irmão de crença que não aceitou o diálogo com irmãos de outras religiões para encaminhar as soluções políticas para a Índia, à época. Gandhi, seguido por Martin Luther King, propôs a prática da não-violência como forma de exigir direitos.
A cultura brasileira resulta de uma complexa miscigenação (mistura de raças, culturas e credos). Por isso mesmo, ainda que de forma velada, temos dificuldades de respeitar a cultura e a crença de nossos irmãos índios e negros. Como não conhecemos as suas práticas e vivências religiosas, produzimos ainda muito preconceito e discriminação.
O Transcendente (Deus, Jeová, Tupã, Maomé, Jesus, Oxalá e tantos mais) é sempre maior do que nossas vaidades. E se conceituar é "dizer o que as coisas são", tenhamos cautela ao desferir as palavras. Não as usemos para condenar, rotular e ofender, pois isto não colabora nem para com o ser humano e nem para com Deus.
*Nei Alberto Pies, professor e militante de direitos humanos
Construção de entendimentos.
(Rosina Duarte)
O Que Leva O Homem A Ser Bom Ou Mau? Um texto de Edson Alves da Silva*
Bom, meu entendimento vai de encontro tanto as idéias de Rousseau (o homem nasce bom e a sociedade o vicia) e de Hobbes (o homem é desde o início mau, perverso e egoísta).
No meu modo de ver, todo homem tem uma essência, algo inato que o predispõe a ser mau ou bom. Contudo, tal predisposição não define se ele externará a bondade ou maldade, tal será definido pelos acontecimentos externos, sem que isso modifique de fato a essência do indivíduo.
Por isso, separo o individuo que é bom na essência do indivíduo que é bom enquanto cidadão, que nem sempre se confundem.
Explico:
Algumas pessoas nascem como predisposição para a bondade a compaixão e etc., enquanto outras nascem com predisposição para a maldade e a perversidade. Exemplos, são as próprias crianças, modelos mais puros, e os menos influenciados pela sociedade que podemos citar. Notamos que há crianças que quando vêem seus coleguinhas caírem correm para socorrê-lo, ficam consternada, ou mesmo quando vêem um pequeno animal machucado buscam socorrê-lo, outras crianças, por outro lado, quando vêem seus colegas tomarem algum tombo, buscam apenas tirar "sarro", isso quando não são as responsáveis por esses "tombos". Além disso, esse segundo exemplo de crianças, quando vêem algum animalzinho ferido, procuram ferí-los ainda mais ou mesmo matá-los.
No entanto nesses dois exemplos que eu citei, não definem qual das duas crianças se tornará quando adulto uma pessoa boa ou má para a sociedade. A criança que na essência é boa, poderá, quando adulto, se tornar um bandido da pior espécie, dadas as circunstâncias de sua vida, mas sofrerá muito no seu íntimo pelos crimes que cometer, sendo que se tiver uma oportunidade mudará, não por medo de ser punido, mas por estar sofrendo internamente.
Por outro lado a criança má, quando adulta, poderá se tornar uma pessoa de bem, um bom médico, até mesmo um filantropo se as circunstancias da vida o levarem a isso. Contudo, sua essência má e egoísta persistirá, e tudo de bom que fizer será apenas para manter sua boa imagem na sociedade. Ele é um bom cidadão, coopera para o bem comum, gosta de ser respeitado e admirado. Não comete crimes ou maldades por que é covarde, têm medo de ser punido e ou perder o prestígio ou respeito que conquistou. Contudo, tendo a oportunidade de cometer ilícitos na certeza da impunidade o fará, sem que isso gere qualquer sentimento de culpa.
Portanto, para mim, o indivíduo completamente bom, não dependerá só de si, mas as circunstancia de sua vida (atuação da sociedade no indivíduo). Ele será o indivíduo que na essência é bom e que a atuação da sociedade o permitiu externar essa bondade. Ele ajuda a seus semelhantes, sem esperar nada em troca, apenas por que se sente bem. Ele não comete crimes não por medo de nada, mas simplesmente por que não concordar, no seu íntimo, com esses atos, isso poderia causar-lhe grande sentimento de culpa. Ainda que esse indivíduo tivesse oportunidade de cometer maldades e crimes na certeza da impunidade, não o faria. Utilizando-me de Kant, posso dizer que esse indivíduo age de acordo com o "imperativo categórico", de modo que suas ações correspondem a maneira como gostaria que todos os demais indivíduos agissem em relação a ele.
Bom acho que é isso. Não sei se consegui me fazer claro, mas é assim que penso.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
A Aparente Liberdade de Consumir,por Clesley Maria Tavares do Nascimento *
Grande parte da população é levada a acreditar que as necessidades desta elite são comuns a todos, personificando o que se deve entender por qualidade de vida.
Ao colocar-se como modelo de qualidade de vida, as classes dominantes, omitem a existência do enorme fosso social que há entre o querer e o ter. Enquanto o querer (desejo) iguala, o ter (poder) separa, diferencia, marginaliza.
A promoção social que certas mercadorias oferecem, direciona as pessoas a adquiri-las sem refletir sobre sua real necessidade, nesse caso a pretensa autonomia da decisão de comprar ou não um certo produto, cede lugar aos ditames de um sistema econômico consumista presente em pequenos atos individuais e coletivos.Envolvidas na ilusão do ter, as pessoas têm cada vez menos autonomia sobre suas vidas e sobre o que lhes fazem sentir bem consigo mesmas. Ficam reféns dos valores do mercado, que por sua vez aumenta a angústia existencial ao "vender" a felicidade obrigatória. Você tem que ser feliz e para isso há uma lista de produtos e serviços que devem ser consumidos para que a felicidade seja alcançada.
Paradoxalmente, esta idéia muitas vezes termina por disseminar a infelicidade, seja para aqueles que não conseguem adquirir os produtos listados, seja para os que conseguiram obtê-los, mas não encontraram a felicidade prometida.
Nos valores comportamentais da sociedade contemporânea, vê-se o quanto ela desvirtua a finalidade básica do consumo, ao mesmo tempo em que reforça a ideologia capitalista. A pessoa é o que consome, e quanto mais consome, mais consideração obtém de seus pares sociais, os quais se reconhecem na semelhança aquisitiva de certas mercadorias (carros importados, computadores portáteis, férias em lugares paradisíacos, ...).
A mesma lógica é encontrada naqueles com baixo poder de consumo. Anseiam pela igualdade de direitos e oportunidades sociais usufruídas pelos merecedores de consideração, intuindo que a tão falada e pouco compreendida cidadania está diretamente vinculada ao potencial de consumo. Nesse sentido, cidadania torna-se mais um, dentre outros tantos mitos personificados pelo consumo.
O assunto é polêmico, pois atinge diretamente o cerne do sistema capitalista, que mesmo em tempos de crise financeira ainda nos aconselha a consumir. Entretanto, na atual conjuntura mudar os padrões de produção e consumo é algo imperativo, que merece a atenção dos diversos setores da sociedade, não só pela extração exacerbada de matérias primas, usada na fabricação de mercadorias, ou pela produção de resíduos, mas também porque tais padrões promovem o agravamento da pobreza e conseqüentemente expande a diferenciação social.
Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU-2007) 80% de toda riqueza produzida no mundo é destinada a 1bilhão de pessoas que vivem em países ricos, enquanto que 5 bilhões de pessoas, quase todas de países pobres, rateiam os 20% restantes.
Realidade como esta, nos obriga a desenvolver um comportamento reflexivo em relação às práticas consumistas, e ao atual sistema de produção. A rota de propagação do consumismo é preocupante, geralmente boa parte do que compramos é fruto de uma falsa necessidade, pautada na aparente liberdade de escolha existente no ato da compra.
Devemos repensar os valores que levaram e ainda levam o ser humano, enquanto sujeito histórico, a se apropriar da natureza de forma tão desrespeitosa. O nível de degradação socioambiental que o planeta se encontra requer um entendimento mais amplo e profundo sobre as práticas aquisitivas vivenciadas em nosso cotidiano.
Apelando para os desejos mais íntimos, os gostos mais banais, idéias, vaidades e outros aspectos subjetivos do ser humano, o consumo se alastra de modo compulsório, através de mensagens diretas ou veladas, como uma epidemia global, que pode ser minimizada a partir do pensar reflexivo, atitude inadiável para os que estão mobilizados e decididos a viverem em um mundo melhor.
Ao professor...apesar de tudo,um texto de Paulo Curvello
Celebrar o quê no dia do professor. Os alunos mal educados, salários baixos, falta de estrutura nas escolas e problemas de saúde são os principais obstáculos na vida de quem escolheu essa nobre profissão.
Muitos deixam as salas de aulas com problemas de saúde, que vão desde o famigerado pó de giz, passando por problemas de circulação e na voz. Fora o estresse que é agüentar as salas de aulas superlotadas.
Outros são vítimas de agressão. A estrutura das salas de aula não ajuda e, pra completar a tragédia, o salário desde sempre foi motivo de piada em programa de TV.
As dificuldades encontradas pelos professores também se devem à falta de estrutura familiar. “Pai e mãe trabalham o dia todo, e a escola acaba fazendo o papel dos pais”, reclama.
Sem contar que os pais “modernos” não sabem dar limites para seus filhos e dizer não a eles, parece uma ofensa.
Mas apesar de tudo, parabéns a esses profissionais. Acreditando sempre que um dia sejam melhor remunerados e tenham uma qualidade de trabalho digna com sua briosa profissão.
Paulo Curvello
curvell@terra.com.br
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
PSDB representa o retrocesso para o país
Nota zero para o jornalismo da TV Barriga Verde
terça-feira, 13 de outubro de 2009
HAMLET - Ser ou não ser, eis a questão.
Que será mais nobre para o espírito, sofrer as pedradas e as flechas da fortuna ingrata, ou tomar armas contra um mar de aborrecimentos e exterminá - los por oposição ?
Morrer. Dormir . Não mais. Se dizem que no sono sufocamos a dor do coração e os mil acidentes naturais a que está sujeita a carne, aí está um estado que devemos desejar fervorosamente. Morrer, Dormir. Dormir, talvez sonhar. Sim, esta é a dúvida.
Que sonhos se pode ter neste sono da morte, depois que escapamos à tormenta da vida, é coisa que nos faz pensar. Essa reflexão é que torna uma calamidade tão longa existência. Quem suportaria o azorrague e o desprezo do tempo, os erros dos déspotas, as afrontas do orgulhoso, as torturas do amor não correspondido, as delongas da justiça, a insolência do poder, os pontapés que o mérito paciente recebe dos indignos, se pudesse encontrar a paz para si mesmo, na ponta dum punhal ? Quem suportaria o fardo, sofrendo e gemendo sob o peso da vida, se não temesse alguma coisa depois da morte, uma região desconhecida
de cujos páramos nenhum viajante volta, que dificulta a vontade e nos faz agüentar melhor os males que nos cabem, para não nos precipitarmos noutros que não conhecemos ? Essa consciência é que a todos nos torna covardes, e por isso é que o aspecto nativo da nossa resolução muda de orientação sob o reflexo do pensamento, fazendo com que empresas de grande alcance e grande oportunidade mudem de rumo sob essa influência e não cheguem a transformar - se em ação. Mais docemente agora ! A linda Ophélia ! Ninfa, lembra - te dos meus pecados, nas tuas orações.
De tanto ler este monólogo, chegamos à conclusão de que a tradução clássica, consagrada, não é a real, a própria. Não se trata de ser, mas de viver, porque Hamlet fala da morte, do medo da morte, da opção de morrer ou viver com injustiças, desamores, sentir as flechas da fortuna ingrata.
Assim, a tradução deveria ser : Viver ou Não Viver, eis a questão !
Carlos Adauto Vieira - Ubatuba, 111102- DA ALASFS
Jec e sua grande torcida
Força total ao Jec
Caxienses empolgados com 2010
Dois acontecimentos negativos...
Se tiver um tempo leia um pouco.
O tapa coletivo nos professores por Rene Luiz Göellner*
Ultimamente, a violência no sistema escolar tem chocado a sociedade. O que parecia ser simples espasmos decorrentes de fatos extraordinários, hoje é tema das conversas cotidianas. Quando o discurso corrente levanta a máxima de que apenas a educação pode salvar o mundo, a agressão aos professores figura como uma estaca no coração da esperança coletiva.
O aluno “agressor” constitui a exceção perto dos alunos não agressores. O problema que as exceções se repetem com mais frequência e as mesmas exceções se prestam para generalizações infundadas tipo “os alunos de hoje são violentos”.
Outro risco é o de que a disseminação do tema se banalize e não surpreenda mais, deixando de abrir um debate que viabilize planos de ação.
A temática parece ficar circunscrita às agressões físicas e aos traumas psicológicos decorrentes dela. Entre socos, pontapés, ocorrências policiais e tratamentos psiquiátricos apenas a relação professor/aluno é desvelada.
A educação passa por uma séria crise de legitimação em que as batalhas viscerais entre alunos violentos e professores mal pagos são uma consequência. Entre os vários fatores responsáveis pela origem da guerra, encontram-se a falta de perspectivas futuras dos alunos e o aumento da violência urbana. A emergência de outras fontes de informação, entre as quais a TV e a internet, que destitui a escola (e o professor) do papel enquanto o mais importante “templo” do saber, também influencia.
Não é possível esquecer que a educação, para alguns governos e instituições privadas, converteu-se em um “meio” e não um “fim”. Significa que educar pode ser menos importante do que os números de votos ou do que os lucros que uma instituição pode ter. Cria-se uma relação que transforma o professor em refém, desvalorizando-o. Até que ponto o professor pode recriminar o aluno que se excede, reprovar aquele que não estudou e se impor diante uma turma “fora de controle”?
As questões são provocativas e devem ser lidas como uma mudança de foco de atenção no aluno agressor. Mesmo que este seja o responsável, talvez ele não seja o único culpado, pois, afinal, os professores estão recebendo um grande tapa coletivo em que nós somos autores.
Você concorda com o fato de que um aluno deve ser reprovado por ter sido pego colando na prova? E se este aluno fosse o seu filho? E, se seu filho tivesse que repetir o ano letivo e você tivesse que sustentá-lo por mais um ano? Você manteria o seu filho na mesma instituição de ensino? O que você falaria do professor que fez esta “maldade” com ele? Você enviaria para ele uma maçã no dia dos professores?
* DIRETOR ACADÊMICO DA ESPM-RS E DOUTOR EM COMUNICAÇÃO
Fonte:Jornal Zero Hora(17/04/2009)
Raio-x do problema da falta de disciplina nas escolas brasileiras(Terceira parte)
Apesar do rastro de consequências negativas, o avanço da desobediência diante do quadro negro tem solução. Especialistas apostam em uma mudança de comportamento tanto na família quanto na escola.
O primeiro passo para recuperar o respeito da gurizada em sala de aula e garantir o bom comportamento, segundo a professora da Faculdade de Educação da UFRGS Roséli Maria Olabarriaga Cabistani, é a reaproximação dos pais. Nos últimos anos, a pesquisadora lembra que eles relegaram à escola a tarefa de transmitir a civilidade – imprescindível quando o assunto é disciplina. Essa passividade, porém, precisa ficar para trás.
– É difícil culpar os pais, porque eles também estão numa posição complicada, já que precisam trabalhar para dar o melhor aos filhos. Mas é muito importante que estejam presentes pelo menos nos momentos mais importantes. Às vezes, uma palavra já faz a diferença – acredita Roséli.
Por outro lado, conforme a professora Tania Beatriz Iwaszko Marques, também é necessária uma nova postura por parte dos educadores para reverter o problema da indisciplina. A especialista afirma que de nada adianta o professor dominar o conteúdo de sua matéria, se não sabe transmiti-lo. Na mesma linha, o pesquisador Fernando Becker ressalta ainda que a formação docente precisa melhorar.
– Um professor sem preparo adequado quase que inevitavelmente vira alvo do aluno mal-intencionado. Além de saber tudo do assunto que ensina, ele deve entender que não pode entrar no jogo e bater boca com os jovens – afirma Becker.
É consenso entre os estudiosos que as aulas têm de ser mais atraentes e conectadas à realidade da garotada. O grande desafio da escola, nesse sentido, é ser desafiadora. E, mais do que isso: surpreender.
Fonte:Jornal Zero Hora(03/08/2009)
Raio-x do problema da falta de disciplina nas escolas brasileiras(Segunda parte)
A consequência
O avanço da indisciplina e do desrespeito em sala de aula não resulta apenas em dores de cabeça, traumas e contusões em professores e alunos. Também se reflete no desempenho escolar sofrível dos estudantes brasileiros.
Segundo especialistas, o mau comportamento é um agravante do cenário caótico da educação no país, que nas últimas três provas do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), aplicados a cada três anos pela OCDE, amargou as últimas posições.
– O problema é que a maioria dos professores leva as más atitudes dos alunos para o lado pessoal e acaba confrontando e brigando com eles na aula. Isso gera um clima de estresse muito grande e, sem dúvida, contribui para piorar o desempenho de todos – afirma a professora de Psicologia da Educação da UFRGS Tania Beatriz Iwaszko Marques.
Além de resultar em notas ruins, a indisciplina causa traumas às vezes definitivos nos educadores, muitos dos quais vítimas de agressões graves, físicas e verbais – como aconteceu com a professora Glaucia Teresinha Souza da Silva, 25 anos, que sofreu um traumatismo craniano depois de ser empurrada por uma aluna, em Porto Alegre, em março deste ano.
A situação no Rio Grande do Sul se tornou tão problemática que o Sindicato dos Professores das Escolas Particulares (Sinpro) chegou a criar o Núcleo de Apoio ao Professor contra a Violência (Nap).
– Notamos que, com o passar do tempo, tem aumentado muito o nível de agressão dentro de sala de aula. O problema se agrava quando se aproxima o final do ano, por causa da pressão por notas e pelo cansaço. Os professores se sentem muito sozinhos para lidar com essa situação. Eles adoecem por causa da estafa a que são submetidos – diz a diretora do Sinpro e coordenadora do Nap, Cecília Farias.
Fonte:Jornal Zero Hora(03/08/2009)
Raio-x do problema da falta de disciplina nas escolas brasileiras
De coadjuvante nas salas de aula, onde durante anos foi mantida sob controle à base da palmatória, a indisciplina virou centro das atenções nas escolas brasileiras. De um lado, em função das agressões contra professores. De outro, pelos reflexos no desempenho dos alunos. Confira aqui o raio-x dos problemas trazidos pela falta de disciplina.
O problema
A cada ano, os professores brasileiros perdem, em média, 35 dias inteiros de aula tentando controlar alunos bagunceiros. A estimativa, divulgada no mês passado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é um retrato do avanço da indisciplina nas escolas das redes públicas e privadas do país.
Para a docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Roséli Maria Olabarriaga Cabistani, que palestrou no 10º Congresso da Escola Particular Gaúcha, em julho, a origem do descontrole está nas escolhas de uma sociedade baseada no consumismo.
– Antes, o professor estava em uma posição de autoridade, porque a sociedade lhe conferia isso. Mas os valores mudaram. Hoje a autoridade está nas mãos de quem tem maior poder aquisitivo – resume.
Segundo o professor de Psicologia da Educação da UFRGS Fernando Becker, as coisas começaram a sair do controle nas salas de aula brasileiras quando a educação tradicional, centrada na figura do professor, deu espaço a uma proposta mais progressista. Nesse novo cenário, muitos educadores simplesmente não conseguiram mais encontrar seu espaço, o que contribuiu para o descontrole.
Ao mesmo tempo, especialistas concordam que fatores externos à escola também influenciaram nesse processo, entre eles a a mídia, o avanço da violência e a omissão das famílias. Entre os 23 países investigados na pesquisa da OCDE, o Brasil aparece no topo da indisciplina, um problema que também vem sendo evidenciado a partir de outros estudos.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, uma pesquisa do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares (Sinpro) revelou que, de 440 entrevistados, 83,2% já tiveram a autoridade questionada por alunos e 12,8% relataram ter sido vítimas de agressões físicas.
Fonte:Jornal Zero Hora(03/08/2009)
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Quanto maior a altura, maior o tombo.
A educação nos Estados Unidos,por Lucas Mendes (Segunda parte)
Walter Isaacson, ex-editor da revista Time e diretor do Instituto Aspen, conta que vários Estados se aproveitaram desta omissão.
O Mississippi anunciou que 89% dos seus alunos dominavam as duas matérias, a mais alta porcentagem do país. O Estado simplesmente baixou o padrão, mas foi flagrado por um teste de um grupo independente: só 18% dos alunos sabiam ler e fazer as contas, a pior porcentagem de todos os Estados.
O primeiro presidente negro, um dos mais bem educados da história do país, conhece a soma e a subtração das más escolas. Obama não falou em padrão nacional para educação durante sua campanha presidencial, mas, no pacote de estímulos que ele criou para tirar o país da recessão, embutiu mais de US$ 4 bilhões em incentivos para as escolas que mostrarem os melhores resultados ou que saiam da fossa, promovendo bons professores e diretores, demitindo os incompetentes.
Educação é um dos maiores problemas americanos. Se eu não tenho filhos em idade escolar, porque vou pagar impostos para sustentar escolas ruins ou alunos vadios? O normal é votar em candidatos que prometem cortar verbas para o ensino.
O Secretário de Educação de Obama, Arne Duncan, companheiro de quadra de basquete, dirigiu o sistema educacional de escolas públicas de Chicago, um dos maiores e mais encrencados do país. Teve a ousadia de dar verbas para as escolas conhecidas como “charter schools”.
Elas recebem dinheiro do Estado, mas não tem nenhum compromisso com os poderosos sindicatos dos professores, currículos, sistemas ou horários convencionais. Costuma ser recebido com protestos e vaias. Hoje ele fala em fechar cinco mil escolas de baixo nível.
As “charters” surgiram na década de 90 e hoje tem um milhão e meio de estudantes em 4.600 escolas, uma modesta porcentagem de 4%. Vários empreendedores da área de educação entraram na disputa pelo dinheiro público convencidos de que podem educar melhor por menos e embolsar o resto.
Um dos grupos mais bem sucedidos é o Kipps Academies. Noventa e cinco por cento dos estudantes são negros e latinos e a escola do Harlem é um dos modelos em evidência. As notas dos estudantes são iguais ou superiores aos das melhores escolas americanas.
Difícil entrar e quase nunca perdem um aluno. As aulas começam às 7 da manhã e terminam as cinco da tarde. A disciplina é rígida, a limpeza impecável. Com frequência há aulas de reforço nos fins de semana, mas a variante mais surpreendente é a disponibilidade dos professores: 24 horas por dia, 7 dias por semana. Se o aluno não sabe resolver o problema às sete da noite, “alô, professor” .
Para corrigir o problema da falta de educação americana, jantar frio, com álgebra, faz parte da solução.
Fonte: Site da BBC Brasil(08/10/2009)
A educação nos Estados Unidos,por Lucas Mendes
Esta ousadia não tem espaço na mídia, mas os negros e latinos afundam as estatísticas da educação americana. Se são vítimas ou culpados é o debate interminável.
Este país foi campeão em educação até a década de 70 e liderava em número de alunos que concluíam os cursos. Hoje, está em 18º lugar em formaturas no curso secundário. Nos últimos testes internacionais de matemática, os adolescentes americanos ficaram em 36º lugar entre 57 países mais avançados e em 29º em ciências.
Ainda lideram na educação superior, mas o número de escolas inferiores progride com mais rapidez do que as boas faculdades.
Os cursos primários e secundários são obrigatórios em todos Estados, mas a cada 26 segundos um aluno para de estudar e muitos entram no crime e na vadiagem. A maioria é negra e latina.
Pela Constituição americana, os Estados são responsáveis pela educação e eles repassam esta responsabilidade aos 13 mil distritos escolares, mas neste país avesso a intromissões federais não há um padrão nacional de educação...(continua)