*Verus philosophus est amator Dei - Santo Agostinho

quinta-feira, 11 de março de 2010

Comentário de Roberto Alves sobre o Jec

Respeito e profissionalismo

> É preciso que fique bem clara a forma como tratamos o Joinville EC.

> Não é de hoje que o conhecemos e já o acompanhamos por este Brasil

> afora. Que sua conquista foi merecida, não discutimos. Desde o

> início do campeonato estamos a dizer que é o time mais organizado em

> campo e que tenderia a crescer para disputar o título. Aconteceu!

>

> O que não dá mais para suportar é o amadorismo e a paixão com que um

> segmento da imprensa local incita a torcida contra a Capital. Por

> conta disso, criam uma rivalidade, inventam factoides e enganam

> alguns profissionais, sugerindo que foi dito isto e aquilo contra o

> futebol e a cidade de Joinville.

>

> Hoje, em nenhum setor da vida, admite-se mais o amadorismo. O

> profissionalismo assumiu grandes proporções e quem não se reciclar

> estará na contramão da História.

>

> Joinville é a nossa maior cidade do Estado, capital do trabalho, de

> gente ordeira, é assim que tratamos a Manchester e o seu futebol.

>

> Uma pena

> Os torcedores do Joinville que invadiram o campo ao apito final do

> árbitro devem estar arrependidos. Prejudicaram toda a solenidade de

> entrega da Taça UFSC 50 anos. Ninguém viu nada. A FCF não consegue

> fazer um final de festa organizada.

>

> Triste

> No nosso futebol, ainda existe isso. Gandulas fazendo o papel de

> animadores de torcida, pedindo, com os braços erguidos, o apoio do

> torcedor. Um técnico passar a mão no cone e ficar aos gritos ao final

> do jogo, enrolado na bandeira do clube, como se fosse torcedor, e

> não, profissional.

> Torcedores quebrando vidro de veículos de profissionais que foram ao

> estádio trabalhar. Gente na pista do estádio que nada tinha a ver com

> o jogo. Pensei que não veria mais isso no nosso futebol. Estamos

> longe de ser profissionais.

>

> Profissionalismo? - Outro narrador de uma emissora de rádio de

> Joinville não se conteve e, aos gritos apaixonados após o gol,

> emendou: "Chupa manezada! Chupa manezada! Chupa!".


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