*Verus philosophus est amator Dei - Santo Agostinho

quinta-feira, 11 de março de 2010

CARNE CATARINENSE

A Comissão Europeia considerou o controle sanitário brasileiro satisfatório na produção da carne bovina, mas reprovou o da carne suína. A maior restrição diz respeito ao uso de ractopamina na ração dos porcos, um promotor de crescimento animal proibido na Europa.

O relatório divulgado ontem afeta especialmente SC, maior produtor nacional de carne suína. Mas não desanima os exportadores catarinenses, que alegam poder rastrear os rebanhos sem o aditivo alimentar para vender à Europa. Além disso, o documento sinalizaria a solução do impasse.

Baseado nas últimas inspeções que o escritório veterinário europeu fez no Brasil e no Estado, o relatório avalia as medidas contra a febre aftosa no gado bovino e a vigilância no setor da carne suína. Em SC, os especialistas detectaram deficiência na identificação dos porcos e afirmaram que o Brasil não pode assegurar que suas exportações de carne suína fresca procedem de animais que não consumiram ractopamina.

Em tese, o relatório diz que o Brasil não terá autorização para exportar carne suína até que a Comissão Europeia confirme um plano de ação que dê garantias suficientes. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Exportadores de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, o documento é positivo.

– Antes da missão a SC, a UE exigia que os suínos abatidos não utilizassem ractopamina. Agora, o relatório inclui orientação sobre a proposta de solução do Brasil. Falta apenas aprovação formal pelo comitê veterinário.

Para ele, a abertura do mercado europeu está mais próxima do que nunca e pode ocorrer ainda este ano.

Fonte:Jornal Diário Catarinense(11/03/2010)

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