A senadora Marina Silva deixa o PT onde ficou durante quase 30 anos ao lado do presidente Lula. Sai na busca de aliados que a ajudem a organizar a base social para consolidar, como diz, o “avivamento da utopia para a economia do Século 21”. Quando a questão que se coloca, afirma a senadora, é sócio-ambiental, ao integrar a preservação do meio ambiente à necessidade de melhorar a vida das pessoas.
"Aqui no Brasil nunca foi o preservacionismo o que orientou nossa discussão ambiental. Na realidade, aqui a questão se coloca como sócio-ambiental, integrando a preservação à necessidade de melhorar a vida das pessoas", afirmou Marina Silva, em recente texto publicado na “Folha de S. Paulo”.
É para nos empenhar na consolidação dos seus projetos sócio-ambientais que, agora, saudamos, empolgados, a nova perspectiva de transformação política que a senadora Marina Silva torna possível ao anunciar seu ingresso no Partido Verde, do qual sou um dos representantes, por São Paulo, na Câmara dos Deputados.
Através de Marina Silva, as grandes massas populares, desde os trabalhadores dos seringais até os moradores dos aglomerados urbanos, das comunidades, favelas e cortiços, vão integrar as soluções ambientais com as sociais, no dia a dia de suas vivências cidadãs.
O ex-metalúrgico Lula consubstanciou na figura do presidente Lula a recuperação da renda e a inclusão social. E, ao término do seu mandato de oito anos, nos deixará várias políticas públicas em favor da distribuição de renda como um desvio histórico irreversível (como a senadora Marina Silva gosta de falar em suas palestras) que nos ajudará a avançar na construção de um Brasil mais justo e mais igual.(continua)
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