Agora, com Marina Silva os cidadãos brasileiros, a classe média, os intelectuais, as lideranças políticas, os jovens, os idosos, os trabalhadores e batalhadores de todos os cantos do país terão a oportunidade de ampliar e combinar as conquistas sociais com os avanços ambientais. Inadiáveis e necessários.
Com Marina Silva no Partido Verde o discurso político para melhorar a vida das pessoas e proteger o meio ambiente se transformará numa comunhão com os destinos da Nação brasileira. Teremos, como tivemos com Lula na questão da distribuição de renda, uma referência política e social que estimulará, todos nós, a trazer a discussão ambiental para as nossas labutas diárias pelasobrevivência, em vez de transformar nosso desespero em sobreviver em ataques inconsequentes contra o meio ambiente.
Basta recordar as preocupações do eleitorado e perceberemos porque o Brasil precisa, agora, de Marina Silva.
Quando éramos vítimas da inflação galopante, o discurso e a prática da moeda estável sensibilizaram o Brasil e Fernando Henrique foi eleito. Depois de oito anos, o Brasil começou a olhar, preocupado, para um dos sistemas que mais concentrava renda no mundo, e veio Lula com sua proposta de diminuir essa enorme cratera entre os 190 mil que controlam metade da renda do Brasil e os demais 190 milhões que disputam, ainda mantendo desigualdades, a outra metade.
Os avanços do governo Lula foram significativos. Conseguimos organizar, através da ampliação da distribuição de renda, um mercado interno que nos protegeu, relativamente, da atual crise financeira mundial. Chegamos a um patamar que nos permite, agora, a uma dezena adentro no Século 21, apontar nossas esperanças sociais e ambientais para Marina Silva. Pois ela combina em sua história de vida, postura e determinação a preocupação social com os avanços ambientais. Que insisto, devem ser equacionados e resolvidos, simultaneamente, ainda nesta geração.
É através de Marina Silva que os cidadãos e trabalhadores aprenderão a buscar a sobrevivência sem contaminar a natureza. Em que teremos garantias sociais que nos humanizem. Em que a democracia se tornará negociação permanente, avaliando todos os impactos sócio-econômicos e sócio-ambientais de cada uma das grandes decisões que forem adotadas em nome do desenvolvimento.
Independentemente de Marina Silva ser ou não eleita presidente do Brasil, ainda é muito cedo para nomearmos a utopia, só sua figura na campanha, sua retidão e preocupação humanas, elevarão e pautarão a organização da Nação brasileira em torno das preocupações ambientais.
O discurso verde será matizado. E integrará todas as tendências, atividades sócio-econômicas, preocupações sócio-ambientais e movimentos sociais e populares em favor de um Brasil economicamente sustentável. Porque as atitudes de Marina Silva estimularão o debate e as ações que combinarão a preservação ambiental com a necessidade de melhorar a vida das pessoas. É assim que, junto com Marina Silva, “avivaremos a utopia para a economia do Século 21”.*Roberto Santiago é deputado federal pelo Partido Verde de São Paulo
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