*Verus philosophus est amator Dei - Santo Agostinho

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

TRANSTORNO DE ACUMULAÇÃO (TA) EM ADULTOS E IDOSOS

Sobre os professores

 A mudança na educação depende também de uma mudança cultural. A evolução educacional no Brasil, até o momento, representou apenas a garantia de acesso de todas as crianças à escola. Ainda hoje é comum ouvir frases como: “Não tenho cabeça boa para o estudo, mas sei ler, escrever o nome e fazer contas.”

A aquisição de cultura — como ler jornal, apreciar um bom livro, frequentar o teatro ou o cinema — está distante do cotidiano da maioria das pessoas. E isso não é uma característica exclusiva das famílias de menor renda; ocorre, inclusive, entre aquelas consideradas de classe média.

Atualmente, possuir cultura deixou de representar status na sociedade. Tanto a cultura quanto a educação foram, em grande parte, substituídas pela mera informação. E, para estarmos informados, já não é necessário sair de casa — o rádio, a televisão e o computador parecem suficientes.

Eis aí o grande problema da educação. Se a escola, enquanto instituição tradicional, já não desperta mais o interesse dos alunos (e muito menos das famílias), a consequência natural é a desvalorização do profissional da educação.

Vivemos em um mundo competitivo, em que o ser tornou-se apenas discurso político e o ter é o que realmente se destaca. Diante disso, não vislumbro, nos próximos anos, uma valorização efetiva do magistério.

A história é dinâmica. Quem sabe, um dia, surja um governante iluminado que compreenda a verdadeira importância do professor para a organização da sociedade. Quem sabe.

Juliano Carvalho Bueno

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Como ser um Rosacruz. Descubra os Segredos dessa Tradição.


 

A crítica aos partidos políticos

O povo costuma criticar duramente os partidos políticos, como se fossem os únicos responsáveis por todos os problemas do Brasil. Esquecem, porém, que os partidos são formados e dirigidos por pessoas com interesses variados. Em uma democracia, o diálogo com a oposição ou com a situação é inevitável — tudo depende do lado em que se está. Cada pessoa ingressa no partido cuja ideologia ou liderança política mais lhe agrada. No entanto, nem sempre o que está previsto na cartilha partidária é seguido pelos seus filiados. Na prática, quem define os rumos do partido, na maioria das vezes, é o político com mandato ou a própria executiva. Político sem mandato tem pouca força e quase nenhuma influência dentro da legenda. Resumindo: independentemente da ideologia, sempre existem interesses particulares ou de determinados setores da sociedade que se apoderam dos partidos — e isso é um fato. Por esse motivo, quem não concorda com essa postura acaba buscando outra legenda ou se conforma em exercer um papel secundário, de coadjuvante, figurante ou até mesmo de quem apenas segura a bandeira nas esquinas. Em suma, os partidos políticos são instituições essenciais para a vida democrática, mas, como qualquer outra organização, também enfrentam seus próprios problemas. 

 Juliano Carvalho Bueno