*Verus philosophus est amator Dei - Santo Agostinho

terça-feira, 2 de setembro de 2014

MERITOCRACIA PARA QUEM

Acompanhando o horário político percebe-se que muitos candidatos defendem que a meritocracia seja adotada no serviço público (principalmente na educação). No caso da educação (o termo correto seria ensino) a culpa pela baixa qualidade recai sobre o professor, daí a aplicação da meritocracia para melhorar os índices. A Finlândia e a Coréia do Sul são citadas como exemplos de países que adotaram a meritocracia para melhorar a qualidade de aprendizagem nas escolas. Na revista Época de abril de 2010 foi publicado que avaliar o desempenho individual dos professores permitiria não só premiá-los de forma justa,mas também fazer algo mais importante:entender como eles trabalham.Mas a revista esqueceu de um pequeno detalhe.A qualidade da educação no caso do Brasil, caiu justamente por não existir uma avaliação justa para os alunos, ou seja, a meritocracia.Se a escola e o professor brasileiro tivessem autonomia de avaliar e aprovar os melhores alunos,com certeza a educação brasileira iria dar um grande salto de qualidade em pouco tempo. Enquanto a escola com o apoio do governo não adotar critérios rígidos de avaliação, onde os melhor aluno seja aprovado e que o estudante desinteressado reprove , o Brasil não melhorará seus índices educacionais. O acesso a escola foi democratizado e é uma conquista da sociedade brasileira. Agora o que precisa ser feito é se agregar qualidade a essa escola. Projetos e avaliações sérias, com uma escola livre sem intervenção política e sem pirotecnia para expor a comunidade.Os professores não temem a meritocracia, que ela venha e que seja adotada .Mas que a sociedade também pressione o governo para exigir que a meritocracia seja adotada nas escolas para também valorizar os melhores alunos, sem a intervenção política. Sejamos justos.

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