Pesquisas apontam que o número de jovens que abandonam as escolas é
maior quando estão no ensino médio. Para piorar a situação, nos últimos
anos esses números aumentaram. Muitas são as desculpas: Professores mal
preparados, escolas sem estrutura, falta de dinheiro e por aí vai. Uma
coisa é certa, o problema não está no ensino médio, mas sim, no
“empurramento” ou “empurração” de muitos alunos que chegam ao antigo 2º
grau com dificuldade na leitura,
escrita e como conseqüência também em interpretação. A maioria dos
alunos que concluem o 9º ano, estão sendo aprovados sem mesmo
adquirirem os conhecimentos básicos em Língua Portuguesa e Matemática.
Claro que esse jovem ao ter que resolver um cálculo químico ou físico
como exemplo, terá dificuldade, criará desculpas e acabará desistindo de
estudar. A escola possuir uma estrutura física adequada é importante,
mas não é o suficiente. A atual escola brasileira está priorizando a
cidadania, para depois pensar na alfabetização.Os papeis se
inverteram,deveria ser justamente o contrário. O que ocorre é que
estamos apenas ensinando os alunos a lutarem por seus direitos, sem
ensiná-los os deveres. E o dever de uma criança ou adolescente é o de
dominar a leitura e a escrita em primeiro lugar. Sem conseguir ler e
escrever, esse indivíduo com certeza não saberá defender seus direitos e
nem suas obrigações como cidadão. Hoje é comum perceber que estudantes e
familiares apenas se preocuparem com a aprovação, sem se darem conta que o
maior erro que pode acontecer é de um jovem passar durante 10 anos indo
para a escola e durante todo esse tempo apenas ter conseguido se transformar em um
alfabetizado funcional.
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