A
Estrada de Ferro – Ramal São Francisco
A concessão para a construção de uma estrada de ferro integrando os três estados do sul do Brasil, a futura Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande - EFSPRG; foi obtida pelo engenheiro Teixeira Soares, em novembro de 1889. Deveria ligar Itararé SP à Sta. Maria RS. Já na concessão original se previam dois ramais laterais, um para Guarapuava PR e outro que buscasse algum porto no estado de Santa Catarina a ser definido.
A concessão para a construção de uma estrada de ferro integrando os três estados do sul do Brasil, a futura Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande - EFSPRG; foi obtida pelo engenheiro Teixeira Soares, em novembro de 1889. Deveria ligar Itararé SP à Sta. Maria RS. Já na concessão original se previam dois ramais laterais, um para Guarapuava PR e outro que buscasse algum porto no estado de Santa Catarina a ser definido.
Em
Santa Catarina, como primeiro ato do governo estadual republicano,
foi sancionado o Decreto Nº 1, de 22 de janeiro de 1890,
em que o também primeiro governador do Estado de Santa
Catarina, Lauro Muller, concede o privilégio a Carlos
G. da Costa Wigg, do Rio de Janeiro, para a construção
de uma estrada de ferro que, partindo de Rio Negro, no Estado
do Paraná, atravessaria a Serra Geral [SIC –
é do Mar], passando por Joinville, em busca de um porto
na baía de São Francisco, em local a ser determinado
nos estudos preliminares. Esse projeto não evoluiu,
por motivos políticos e administrativos diversos. Carlos
da Costa Wigg era brasileiro, ligado à negócios
na área mineral como sócio comanditário
da primeira usina para produção de ferro gusa
do Brasil, a Usina Esperança, em Itabira MG.
A
nível federal só em 1901 foi concedida uma licença
de construção de um ramal com traçado
nestas condições, que hoje é conhecido
como Ramal São Francisco. No ano 1903, sob comando
do Dr. Francisco Leite Ribeiro, uma comissão de engenheiros
e agrimensores iniciou o levantamento topográfico detalhado
da linha. O primeiro estudo de traçado, cujo levantamento
era do final do século XIX e que acompanhava o ato
legal da licença de construção, não
previa a passagem pela cidade de Joinville, o que mobilizou
freneticamente todas as forças políticas locais
junto aos governos estadual e federal para modificar isso.
O novo estudo apresentado pela comissão liderada pelo
Dr. Leite Ribeiro agora incluía Joinville no traçado.
Em janeiro de 1905 iniciaram-se os serviços de terraplenagem
entre São Francisco e Joinville onde grandes problemas
técnicos de engenharia imediatamente se apresentaram,
entre os quais o Canal do Linguado e o Banhado do Piraí-Piranga,
próximo a Joinville em direção ao interior.
Fonte:www.sonarcom.com.br
Fonte:www.sonarcom.com.br
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