Lá estão os trens,
sob o calor da ausência,num isolamento de ferro.
Eles carregam a dor,
a indagação dos caminhos,
a tristeza, a alegria,
o espelho vivo das memórias.
Viajamos todos
num mesmo vagão de carga.
Lá vão os trens
em sua estrada interminável.
*Luiz de Miranda é poeta.
(Publicado no livro Livro do passageiro -1992).
Fonte:Prosa e verso de boteco
(Publicado no livro Livro do passageiro -1992).
Fonte:Prosa e verso de boteco
2 comentários:
Tão... nostálgico! gostoso de ler.
Que bom que gostou Ivana...Beijão!!!
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