*Verus philosophus est amator Dei - Santo Agostinho
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Milton Wendel(terceira parte)
O quadro político era caótico. Uma confusa colcha de retalhos de influências européias, étnicas, eventuais mirabolâncias e o embate entre as tendências brasileiras: o republicanismo em fase de implantação e o monarquismo contando com importantes apoios do exterior. Nórdicos, bávaros, açorianos, lombardos, comunistas, anarquistas, peixeiros, lenhadores, católicos, luteranos, suiços, todos envolvidos em tentar construir algo razoavelmente coerente, num país que não sabia ainda exatamente como queria seguir em frente e numa sociedade na qual a maioria havia se despojado de muitas tradições. E havia ainda os portugueses, detentores da estrutura burocrática herdada dos séculos, das capitanias hereditárias, dos tempos em que as terras haviam sido tomadas do índios.(continua)
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