O ápice desta era exuberante parece ocorrer em 1906. A vila crescia com a chegada de imigrantes não apenas europeus mas do próprio Brasil, atraidos pelas possibilidades de uma cidade emergente, dinâmica. Houve uma série de inaugurações, como a usina hidrelétrica do rio do Salto, a estação ferroviária, o mercado municipal. A vila apresentava um tal desenvolvimento que seria ilógico não pensar maravilhas quanto ao futuro. Até os pescadores de subsistência da baía de Babitonga passaram a investir pelo rio Cachoeira levando seu pescado, que passou a lhes dar um resultado relativamente novo: o dinheiro sonante, em espécie. Havia uma economia em expansão.
Mas em seguida veio a era das guerras. A Companhia Colonizadora de Hamburgo encerrou atividades e o aporte de novos imigrantes europeus cessou. A República entrava em uma fase de acomodação, com o equilíbrio político nacional pendendo para o Nordeste - um rumo bem diferente daquele que havia sido determinado pela monarquia e que apontava para as colônias do Sul, sobretudo Rio Grande e Santa Catarina. Este período vai dos anos que antecederam a primeira grande guerra até o final da segunda.(continua)
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