Não houve nenhum estremecimento na relação política entre o governador Luiz Henrique e o secretário Mauro Mariani (Infraestrutura), mas os dois não estão mais tão próximos.
Mariani resistiu muito em trocar o domicílio eleitoral de Rio Negrinho para Joinville, mas diante da insistência de LHS, cedeu. Quando assumiu a condição de candidato à Prefeitura, sentiu-se meio abandonado, inclusive pelo próprio governador.
Como a candidatura não vingou, chegou a ameaçar com a desistência em plena campanha, o que motivou uma nova ofensiva peemedebista, da qual Luiz Henrique participou no primeiro momento.
Longe do segundo turno e perdendo até mesmo para o deputado estadual Kennedy Nunes (PP), Mauro Mariani saiu do pleito menor do que entrou, convencido de que se meteu numa grande fria.
Entre Carlito Merss (PT) e Darci de Matos (DEM), Mariani ficou com o petista, embora o governador tenha emitido nota fechando com o liberal. Freqüentaram palanques distintos no embate final que determinou o sucessor do tucano Marco Tebaldi.
Ultimamente, no contexto partidário, Mauro Mariani está muito mais alinhado a Eduardo Moreira do que a Luiz Henrique. Discorda da formulação do governador de que as negociações devem se restringir à polialiança, excluindo o PT.
No íntimo, Mariani inclina-se mais na direção de uma coligação com os petistas do que a manutenção da tríplice aliança. Até porque sustenta a tese do PMDB na cabeça de chapa com Eduardo Moreira, o que hoje é muito mais viável com o PT do que com PSDB e DEM.
Ainda mais agora, com a senadora Ideli Salvatti acumulando seguidos prejuízos em sua imagem, por episódios que geram vulnerabilidade eleitoral.
Fonte:Blog do Prisco,Jornal A Notícia(13/09/2009)
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