Acompanhando o horário político percebe-se que muitos candidatos
defendem que a meritocracia seja adotada no serviço público
(principalmente na educação). No caso da educação (o termo correto seria
ensino) a culpa pela baixa qualidade recai sobre o professor, daí a
aplicação da meritocracia para melhorar os índices. A Finlândia e a
Coréia do Sul são citadas como exemplos de países que adotaram a
meritocracia para melhorar a qualidade de aprendizagem nas
escolas. Na revista Época de abril de 2010 foi publicado que avaliar o
desempenho individual dos professores permitiria não só premiá-los de
forma justa,mas também fazer algo mais importante:entender como eles
trabalham.Mas a revista esqueceu de um pequeno detalhe.A qualidade da
educação no caso do Brasil, caiu justamente por não existir uma
avaliação justa para os alunos, ou seja, a meritocracia.Se a escola e o
professor brasileiro tivessem autonomia de avaliar e aprovar os
melhores alunos,com certeza a educação brasileira iria dar um grande
salto de qualidade em pouco tempo. Enquanto a escola com o apoio do
governo não adotar critérios rígidos de avaliação, onde os melhor aluno
seja aprovado e que o estudante desinteressado reprove , o Brasil não
melhorará seus índices educacionais. O acesso a escola foi democratizado
e é uma conquista da sociedade brasileira. Agora o que precisa ser
feito é se agregar qualidade a essa escola. Projetos e avaliações
sérias, com uma escola livre sem intervenção política e sem pirotecnia
para expor a comunidade.Os professores não temem a meritocracia, que ela
venha e que seja adotada .Mas que a sociedade também pressione o
governo para exigir que a meritocracia seja adotada nas escolas para
também valorizar os melhores alunos, sem a intervenção política. Sejamos
justos.
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