*Verus philosophus est amator Dei - Santo Agostinho

domingo, 15 de junho de 2014

RIO CACHOEIRA E FERROVIA COMO SOLUÇÃO EM JOINVILLE

No ano de 1807, o Clermont , foi o primeiro barco a vapor (criação do americano Robert Fulton) a navegar pelo rio Hudson. A partir daí a navegação foi a mola propulsora do desenvolvimento dos Estados Unidos escoando sua produção interna e também para a exportação do algodão produzido no sul pela mão de obra escrava. Para não ficarem defasados perante os concorrentes europeus, os EUA investiram forte na indústria naval para que sua produção não ficasse refém das embarcações de outros países. Outro meio de transporte fundamental para o desenvolvimento ianque foram as ferrovias. As estradas de ferro proporcionaram grande impacto nos meios de transporte. Foram implantadas as grandes linhas que ligavam o Leste ao Oeste. Em 1860, o país já contava com 50 mil quilômetros de ferrovias. Segundo Leandro Karnal em A História dos Estados Unidos “As ferrovias carregavam a idéia de que tudo era possível e de que os homens haviam finalmente alcançado o progresso”. Se analisarmos com profundidade a História de Joinville perceberemos que a criação da Colônia Dona Francisca e o próprio desenvolvimento da cidade se devem justamente ao rio Cachoeira e sua proximidade com o porto de São Francisco do Sul o que “facilitava” a locomoção e a própria sobrevivência do imigrante europeu aqui em terras sambaquianas. Importante também foi a construção da Estrada de Ferro São Paulo- Rio Grande na região madeireira e ervateira do Contestado, onde Joinville será beneficiada pela construção de um ramal que ligará o porto de São Francisco do Sul ao Planalto norte. Por tudo que foi exposto aqui, é de fundamental importância a sociedade joinvilense lutar pela despoluição do nosso rio Cachoeira e também pela preservação da linha férrea, pois tanto o tradicional rio que passa no meio da cidade como a própria estrada de ferro continuam sendo alternativas viáveis para solucionar o problema do transporte de pessoas e produtos.

2 comentários:

Milton disse...

Parabéns pela brilhante reflexão.

Juliano Carvalho Bueno disse...

Obrigado Wendel, sei que você compartilha o mesmo pensamento.