*Verus philosophus est amator Dei - Santo Agostinho

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Reflexões de um inventor brasileiro,por Aurélio Mayorca*

Novamente (pela "bilhionézima" vez) observa-se publicação do desejo acadêmico/governamental
sincero (mas de forma equivocada) de incluir as empresas nas atividades de P&D.
É chocante dizer (mas precisa ser dito), muitos acadêmicos pensam que os empresários são toscos, ou ingênuos, que os empresários/inventores não conseguem fazer pesquisas em C&T (que; em geral, não podem prescindir de suas "consultorias", veêm o empresário apenas como "cliente" a ser explorado, não o veêm como parceiro de inteligência. Também pode ocorrer que grandes empresas se aproveitem e cooptem tais acadêmicos, contra seus concorrentes ) .
Tenho empresa (ME) sou inventor (com 34 patentes no Brasil e exterior), no entanto não
sou aceito na comunidade acadêmica de P&D (muitos doutores; há excessões , consultores Ad Hoc tentam me
escamotear, me neutralizar, me prejudicar. Por ingênua ignorância, pode-se pensar assim) .
Muitos acadêmicos, não gostam de inventores (pois esses "acadêmicos" ; as vezes ocupando cargo de gestão, por incompreensão, medo , ou querem ter hegemonia para pesquisar, ou para receberem as disputadas verbas públicas).
Urge que os gestores de P&D nas universidades (e outros órgãos) revejam seus conceitos e
implantem novos entendimentos (a discussão é relativamente complexa, afeta a todos e leva a outra constatação: O Brasil tem boa ciência, mas não gera tecnologia) .
Urge mais cooperação holística, mais humildade (para todos) e menos preconceito.
*Att . Aurélio Mayorca (Joinville - SC- Brasil . Fone 0xx47 9934-2313

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