Duas questões políticas envolvendo os setores mais sensíveis da administração estadual abstraída a mudança na Celesc estão tirando o sono das autoridades e devem monopolizar as atenções do governador Luiz Henrique nos próximos dias. A primeira, a prometida liberação do teto salarial para cancelar o bloqueio dos vencimentos dos oficiais da Polícia Militar e dos delegados de polícia, fundamentais na estrutura da segurança pública, especialmente às vésperas da Operação Veraneio. A segunda, a nova ameaça de greve geral dos servidores da saúde.
As duas reuniões realizadas na Casa d’Agronômica trataram, ontem, exatamente das reivindicações destes dois segmentos. Eles representam a principal ameaça ao funcionamento do governo . O Sindicato da Saúde já tem aprovado indicativo de greve para terça-feira, dia 3 de novembro. Confirmou a decisão em reunião do comando, depois de contatos com parlamentares governistas na Assembleia Legislativa, sem que surgisse algum sinal de acordo.
O movimento parte para ações mais contundentes do que em outros anos. Além da rede hospitalar pública apresentar graves deficiências, com as emergências lotadas e quartos e apartamentos sem qualquer espaço até para casos de urgência, os grevistas estão com disposição de radicalizar. De acordo com informes levados ao Centro Administrativo, eles cogitam de fechar a entrada do Cepon – Centro de Pesquisas Oncológicas, que faz tratamento de câncer de pacientes da Capital e de várias regiões do interior. Há planos, também, para impedir atendimento nas maternidades, o que, do ponto de vista político, poderia vir a criar situações explosivas, com ampla divulgação pela mídia.Fonte:Jornal Diário Catarinense(28/10/2009)
*Verus philosophus est amator Dei - Santo Agostinho
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
A dupla ameaça,da coluna do jornalista Moacir Pereira
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